Você quer alimentos mais frescos? Comida mais gostosa? Itens que agridem menos o meio ambiente? Saúde melhor e qualidade de vida? Mais conversa ao vivo, mais música e festa? Nós também!
É a relação íntima entre solo e clima. É um conjunto de terras produtivas sob a ação de uma coletividade social unida por relações familiares e culturais. E unida pela defesa de ricas tradições e pela solidariedade na exploração de seus produtos.
Trazer essa definição para o Brasil é semear um jeito mais próximo e caloroso de cuidar do que a nossa terra dá, sem deixar de cuidar da gente, um do outro, do que nos faz ser felizes onde estamos, celebrando um gostinho brasileiro que não dá pra importar e nem para traduzir.
Pensando bem, se terroir não tinha tradução, agora tem: #terroar!
Com sotaque caipira, com orgulho e muito respeito: terroarrr!
E se você quiser sentir o que é terroir, vai entender o que é, de verdade…
…o pertencimento, de ponta a ponta: a terra e o que vem dela nos pertence, e nós pertencemos também à Terra…
…e o empoderamento, pois se vamos cuidar da nossa própria cultura, precisamos nos sentir capazes de fazê-lo, responsáveis por isso – e com muito prazer!
Nosso Negroni RICETTA 45 é feito a partir de um blend de gins Premium que passam por uma infusão a frio com cascas cítricas e ervas aromáticas, o VERMOUTH é totalmente artesanal e o bitter italiano!
No final fica um negroni totalmente equilibrado, com notas cítricas e um amargor presente, seguida de um leve dulçor.
Na bela cidade italiana de Florença, vivia o Conde Camilo Negroni. Assíduo frequentador do Caffè Casoni (que hoje se chama Caffè Giacosa), amigo do bartender Fosco Scarselli que sempre lhe preparava o coquetel Americano. Em uma tarde entediosa de 1919, ele pediu ao amigo um drink um pouco mais forte. Após pensar alguns instantes, Fosco acrescentou Gin London Dry ao coquetel preferido do Conde, que logo aprovou a nova fórmula. Nascia então o Negroni. Daquela tarde em diante, o coquetel tornou-se um clássico, sendo preparado ao Conde Negroni em todos os bares por onde passava ao redor do mundo.
Ai.Ginska é uma marca desenvolvida pela estilista, artista têxtil e tintureira Marina Stuginski – que produz e utiliza corantes naturais em suas criações.
“Em 2014 fundei a Ai.Ginska, projeto pessoal em um universo azul. Começou com algumas peças em denim, mas logo me envolvi totalmente no universo do tingimento natural. Meu olhar e trabalho voltaram-se então para outros e novos conhecimentos, para além de planejar e desenvolver coleções e roupas. A Ai.Ginska é um espaço orgânico, que tem o seu tempo em acontecer. Plantamos índigo mas também usamos o índigo que está disponível no mato; temos produtores e fornecedores para nossas matérias-primas, mas amamos um mato na rua. Assim, vamos construindo e fazendo parte desta arte milenar, que engloba diversos conhecimentos e saberes. Alquimia.”
Na edição de Outono, os chefs Helena Rizzo, Alex Atala, Ivan Ralston e Gabriel Broide foram presenteados com aventais tingidos pela Ai.Ginska especialmente para a Feira Viva. Também desenvolveram a estampa feita a partir de plantas medicinais da Mata Atlântica, usadas nas bolsas do evento em 2017.(Leia mais aqui)
La Conserveria nasce da paixão pela gastronomia da italiana Graziana Matera, que une a tradição de fazer conservas a inspiração pela descoberta de novos sabores.
Mais que uma fábrica de conservas, é o lugar onde a alquimia dos sabores e os aromas se fixam no tempo. Estudamos e pesquisamos os melhores métodos, técnicas e as melhores combinações para oferecer ao consumidor uma nova experiência gustativa.
Fabricamos os nossos produtos artesanalmente sem o uso de aditivos químicos. Cada receita é realizada com a máxima atenção aos detalhes através da seleção da melhor matéria prima e a dedicação pela busca do sabor perfeito.
O quilombo reúne 20 famílias de trabalhadores rurais que produzem banana, goiaba, limão, batata doce, mandioca, cana e hortaliças. Tudo isso de forma sustentável, respeitando o meio ambiente. A produção é vendida em Sorocaba em São Paulo, por meio do Instituto Chão.
O sol não só apareceu como ficou ali, pleno, o dia todo, como que comemorando nossa homenagem à agricultura tropical e ao verão. Assim foi nossa Feira Viva de Verão, no sábado, dia 24 de fevereiro. Um dia de encontros e de resgate, as duas palavras mais faladas por todos que passaram por lá.
Estar na Feira Viva pela primeira vez foi uma alegria para eles e para todos que passaram por lá e puderam comprar seus produtos. Tinha banana, mandioca, batata doce, abacate e derivados como farinha de mandioca, rapadura, entre outros.
“É muito importante mostrar nosso trabalho e divulgar um projeto que não usa nenhum tipo de veneno e não prejudica o meio ambiente com adubos sintéticos. Estudei Agronomia com ênfase em Agroecologia e queremos mostrar que é viável excluir ou reduzir o uso de agrotóxico. Queremos transformar nosso espaço em uma verdadeira agrofloresta, um espaço que combina floresta e agricultura de forma harmônica e auxiliar a vida humana e animal com custo baixo”, diz William Silva de Almeida, um dos membros do Quilombo.
Em 2000, o agricultor Willian, que mora na cidade de Iperó, interior de São Paulo, teve o primeiro contato com a agricultura biodinâmica, por meio de um professor da USP que se interessou pela sua história e ideologias e resolveu compartilhar com ele e seus companheiros seu conhecimento, ministrando um curso de três dias sobre os Fundamentos da Agricultura Biodinâmica.
William aplicou as novas tecnologias aprendidas em sua plantação de cana crioula vinda da Embrapa, cultivo que pratica desde o início dos anos 2000, utilizando o preparado 500, conhecido como chifre-esterco, que proporciona maior atividade biológica e vitalidade, favorecendo o desenvolvimento da planta.
Posteriormente, as técnicas aplicadas nas plantações de cana do pequeno agricultor foram certificadas pelo Instituto Biodinâmico de Botucatu, o que gerou ainda mais vontade de aprender sobre o assunto.
“Percebi que a teoria e a prática são caminhos distantes e que precisava ter ainda mais conhecimento para poder lidar com as dificuldades que apareciam no dia a dia, sem ter um técnico especialista lá disponível. Junto a um grupo de pequenos agricultores familiares, entramos em contato com o INCRA para tentar viabilizar um projeto de irmos à Universidade para aprender a fundo sobre a biodinâmica. Foi então que, graças ao PRONERA – Programa Nacional de Educação e Reforma Agrária -, em 2009, passei no vestibular e comecei o curso de Agronomia com ênfase em Agricologia”, conta Wiliam.
Formado desde de 2016 e já colhendo frutos de outras plantações, como banana, mandioca e tomate grape, o agricultor espera, em breve, poder extrair o máximo de sua plantação biodinâmica de cana e também trabalhar com produtos manufaturados como rapadura, melado e açúcar mascavo. Na Feira Viva Edição de Verão, William vai trazer sua garapa orgânica produzida a partir desse conhecimento para deliciar os visitantes.
A Escola Sorvete, comandada pelo mestre sorveteiro Francisco Santana, nasceu com o objetivo de formar profissionais de qualidade. Os alunos vivenciam todos os processos artesanais de criação e lidam com produtos frescos e naturais.
“Nesse setor, existem poucas escolas brasileiras de excelência. A maioria ensina a usar produtos pré-prontos e técnicas de produção rápida”, comenta o mestre e também, embaixador no Brasil da marca referência em chocolate, a belga Callebaut e atual consultor da Brunella.
Localizada em Perdizes, no espaço Hub FoodService, a abertura da Escola Sorvete coincidiu com o momento em que os brasileiros começaram a buscar alimentos mais saudáveis, de origem selecionada. Nesse aspecto, Sant´Ana investiu na difusão de produtos honestos, naturais, feitos a partir de frutas frescas, bons chocolates e leite.
Da mesma forma, ele incentiva pequenos empreendedores a seguirem a profissão com receitas originais capazes de fidelizar a clientela e de se tornar fonte de renda fixa. Francisco abriu a escola especializada no segmento, que além de ensinar todos os tipos de receitas da sobremesa gelada, orienta os futuros empresários a desenvolverem ideias criativas, aplicá-las no novo negócio e mantendo o erguido sempre gerando lucro.
A Escola Sorvete tem em uma infra-estrutura que conta com maquinário de última geração para tratar dos temas de cada aula – picolés, sorvetes de massa e gelatos (que têm composições e determinados tipos de refrigeração distintos) ou confeitaria gelada (caso dos glacées, como o parfait e o entremet, que podem ser feitos em máquinas de sorvete).
Formou-se em Gastronomia no ICIF do Rio Grande do Sul, especializou-se nas conceituadas Escuela de Pasteleros Mausi Sebess, em Buenos Aires, e na Escuela Universitaria de Hotelaría y Turismo de Sant Pol de Mar, na Espanha. Com bolsa de estudos na École Nationale Supérieure de la Pâtisserie, na França, adquiriu o Certificat d’Aptitude Professionnelle (CAP) e tornou-se o primeiro assistente estrangeiro da Instituição.
A partir de então ministrou aulas na renomada Universidade Carpigianide Bologna, Itália, e não parou mais. Campeão Latino Americano de Confeitariade 2012, até hoje o mestre sorveteiro desenvolve produtos e realiza cursos e consultorias em fábricas de sorvetes em diversos países, como Alemanha, França, Espanha, Grécia, Turquia, México, Colômbia e Panamá, entre outros.
Na edição de verão receberemos uma convidada muito especial, a Solange Barbosa – consultora da UNESCO e criadora de um projeto turístico cheio de valor histórico e cultural: a Rota da Liberdade.
Através de 8 roteiros em 18 cidades, a Rota da Liberdade leva você para conhecer mais da jornada dos negros africanos e seus descendentes na construção da cultura e sociedade do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira, no estado de São Paulo.
Na Feira Viva, a Solange estará em um espaço contando e apresentando mais sobre essem projeto, considerado um dos 10 Melhores Projetos de Geoturismo do Mundo, pelo Desafio Ashoka Changemakers.
Para a Feira Viva, a Rota da Liberdade vai levar também seu trabalho com sementes e estamparia artesanal com motivos africanos, projeto realizado há 4 anos. Imperdível!
O casal de produtores de shitake Tatiane Thereza da Silva Barros, agrônoma, e Luis Gustavo de Barros, técnico em agropecuária, produz esses cogumelos no sítio deles, o Refúgio do Shitake, em São Bento do Sapucaí na Serra da Mantiqueira, em São Paulo.
Amantes da vida rural, Tatiane e Luis fincaram suas raízes, desenterraram um sonho e iniciaram o cultivo dos cogumelos em 2015.
O local foi cuidadosamente projetado e mantém as ótimas condições de temperatura, umidade e conservação do oxigênio, com controle de entrada de luz e aeração. E todo o processo de produção do Refúgio do Shitake, desde o desenvolvimento dos cogumelos até a venda dos produtos, é feito com carinho pelos dois. Tanto que os cogumelos ouvem música clássica todos os dias.
Na Edição de Verão da Feira Viva você vai poder levar para casa os cogumelos do Refúgio do Shitake!
O macaco Muriqui, é um dos símbolos da Mata Atlântica que, para sua
preservação foram criadas áreas de conservação prioritárias “hotspot”. Neste
sentido, tomamos o muriqui como o nosso mascote, pois o símbolo converge com nossas idéias e sonhos.
Além das frutas nativas, trabalhamos com frutas tradicionais e espécies que apesar de não serem do Brasil, já fazem parte de nossa cultura como a jaca, a manga e a acerola, entre outras.
Estimulamos e realizamos parcerias com agricultores familiares e extrativistas de frutas nativas, de forma a aumentar o plantio dessas espécies em agrofloresta e assim, incentivar o aumento dos fragmentos florestais, da Mata Atlântica e de outros biomas.
Entendemos o Agricultor Familiar, como o principal responsável pela produção de alimentos e também da sustentabilidade dos ecossistemas. O nosso objetivo, além de resgatar/ trazer sabores e nutrientes para a sua mesa, é trabalhar com alimento bom, justo e limpo.
O vinagre Dom Spinosa tem o sabor inigualável de um tempero nobre e as propriedades de um alimento funcional e regenerador. Preparado com frutas cultivadas organicamente, Dom Spinosa tem o pioneirismo de aliar o sabor requintado e o aumento da qualidade alimentícia com a atenção ambiental. É um dos primeiros vinagres com certificação oficial como produto livre de agrotóxicos e não agressor do meio ambiente.
O vinagre Dom Spinosa pode apresentar efeitos fisiológicos positivos em relação à:
• regulação da glicose sanguínea
• controle da pressão arterial
• auxílio da digestão
• estimulação do apetite
• promoção da absorção de cálcio.
A empresa Tecnologia em Saúde produz o vinagre especial Dom Spinosa. Os profissionais envolvidos são pesquisadores com grande experiência em fermentação acética (base para a produção do vinagre), e análise de alimentos. Sua missão é continuar a pesquisa, desenvolver e comercializar produtos alimentícios com alto grau de aprimoramento em termos de processo de produção, qualidade de matérias-primas e respeito ambiental.
Os equipamentos usados na produção e na estocagem foram projetados de acordo com as mais recentes normas técnicas da engenharia. E agregam sabor, funcionalidade e qualidade ao vinagre, graças à interação entre tecnologia de ponta e processos artesanais de acompanhamento. A unidade fabril do Dom Spinosa é submetida à inspeção por instituto certificador de indústrias de alimentos orgânicos.
As famílias Modesto e Speranza se uniram há mais de um século em torno do Jaracatiá e do seu famoso doce. Mas foi Eduardo Speranza Modesto, produtor da Fazenda Jaracatiá, em São Pedro, interior de São Paulo, que começou no século XX um trabalho de resgate da cultura e do cultivo do Jaracatiá na região.
A valorização da cultura de São Pedro e do Brasil são marcas fortes da fazenda que possui uma loja a 50 metros da Igreja Matriz, no centro da Estância Turística de São Pedro, e também o Espaço Cultural Jaracatiá Convivium. Arte, gastronomia, história, num lugar surpreendente e pra lá de convidativo, no coração da cidade de São Pedro.
O tradicional doce de Jaracatiá é a marca da fazenda. Produzido a partir da fruta e do tronco da árvore do Jaracatiá. Espécie de mamão selvagem, além de seus frutos, o tronco também é utilizado na preparação de doces típicos em diversas regiões brasileiras.
Hoje, ele realiza novas pesquisas e viabiliza a produção ecogastronômica de doces confeccionados com o caule, os frutos e a polpa do Jaracatiá. E compartilha todo seu conhecimento, junto com a chef Bel Coelho na feitura de doce no tacho.
Em 2009, na fazenda localizada no município de Cabreúva, próximo a Itú – interior de São Paulo, iniciamos o plantio de 1.300 oliveiras de espécies variadas: Arbequinas, koroneiki, Frantoio, Maria da Fé, Arbosana, Grapollo, Leccino, entre outras.
A primeira colheita foi no início de 2015, da qual resultou uma pequena tiragem de um azeite excepcional, na opinião de críticos e somelliers.
Motivados com a qualidade e a acidez máxima de 0,15%, nossa produção do Azeite Extra-Virgem Taguá ganhou maior escala em 2016.
Em 2018, para conquistar os bons paladares, preparamos uma nova opção a ser degustada “Azeite Novo Tagua”. As azeitonas foram colhidas e espremido em fevereiro de 2018, o azeite traz o frescor de delicadas notas que só podem ser percebidas neste período exclusivo de pós colheita.
O Queijo Fazenda Canastra é um queijo canastra especial, feito da mesma forma como os imigrantes portugueses do arquipélago de Açores já faziam há mais de 300 anos na Serra da Canastra!
Um queijo natural, sem a química da indústria de laticínios, sem cloro, sem conservantes. Só existe uma regra a ser seguida: o que é bom para os microrganismos maturadores de queijo é bom para o queijo!
Por isso, este queijo NÃO é lavado, muito menos com água clorada, seja após sua produção, seja durante a maturação. Isso combinado com a utilização de bancadas, prateleiras e utensílios todos de madeira, cria um ambiente favorável ao desenvolvimento de queijos complexos com sabores, aromas e texturas diferenciadas. A maturação em sala aberta marca o queijo com aromas e sabores da fazenda, trazidos pelas pastagens naturais e pelos ventos que sopram nos campos, florestas, flores e frutos, o autêntico terroir da Serra da Canastra.
Depois da produção totalmente artesanal, o queijo é colocado sobre tábuas de madeira, onde permanecerá por várias semanas sendo virado a cada 12 horas.
“Eu, esposa e casal de filhos adolescentes trocamos a sobrevivência em Belo Horizonte para viver nas montanhas da Serra da Canastra. Reativamos a antiga queijaria da família da minha esposa que há 20 anos foi “forçada” a desistir de produzir queijos em função da pressão da burocracia sanitarista que impõe o modelo de produção industrial e desconsidera as especificidades da produção artesanal. A pressão da indústria através da burocracia sobre os pequenos produtores só tem uma razão de ser: aumentar a oferta de leite barato para indústria de laticínios que hoje “compra” cada litro de leite por R$ 0,90. Assim, a indústria ganha o leite e ainda tira o queijo artesanal do mercado reduzindo a concorrência aos produtos industrializados.
Atualmente fazemos apenas 10 queijos por dia, o que nos permite cuidar muito bem de cada queijo até que estejam prontos para levar um pouco do terroir da Serra da Canastra para as famílias que alimentamos na cidade!”
Cada Queijo Fazenda Canastra é vivo, resultado do trabalho coletivo de um trilhão de lactobacilos e fungos especialmente cultivados para juntos transformarem a massa branca e sólida (proteína do leite) neste queijo colorido, cheiroso e saboroso! Isso só é possível graças à transformação imediata do leite ordenhado in natura (não pasteurizado) em queijo. Assim, todos os microrganismos produtores de queijo que vivem no leite são preservados e colonizam o queijo para desta forma impedir a proliferação dos patógenos causadores de doença, o que não acontece no queijo feito com leite pasteurizado, que mata todos os microrganismos do leite deixando o queijo livre para multiplicação de bactérias, fungos e vírus indesejados.
Ao contrário dos Diamantes de Sangue, o Queijo Fazenda Canastra está cheio de vida e energia positiva da nossa família que trocou o caos da vida urbana pela paz das montanhas, onde desaceleramos o tempo para viver no compasso da natureza cultivando o nosso próprio alimento e comercializando o excedente de forma justa sem intermediários.
O Queijo Fazenda Canastra é um queijo canastra especial feito da mesma forma como os imigrantes portugueses do arquipélago de açores faziam há mais de 300 anos na Serra da Canastra! Só existe uma regra a ser seguida: o que é bom para os microrganismos maturadores de queijo é bom para o queijo!
Por isso, o Queijo Fazenda Canastra NÃO é lavado, muito menos com água clorada, seja durante a produção, seja durante a maturação. Isso combinado com a utilização de bancadas, prateleiras e utensílios todos de madeira cria um ambiente favorável ao desenvolvimento de queijos complexos com sabores, aromas e texturas diferenciadas.
É um alimento artesanal cultivado por nossa família que cuida das vacas e microrganismos para que cada Queijo Fazenda Canastra seja único, moldado pelo calor de nossas mãos, tanto no nascimento, quanto na maturação (cura), pois são virados nas tábuas duas vezes ao dia durante várias semanas, até chegarem no ápice do sabor, aroma e textura do queijo canastra original.
O Queijo Fazenda Canastra é o resultado de uma pesquisa que buscou reproduzir o queijo canastra original, descrito em 1819 na viagem do naturalista francês Auguste Saint-Hilaire à Serra da Canastra, como expresso textualmente em seu livro Voyage aux sources du Rio S. Francisco:
“… sua substância é compacta; a cor assemelha-se aos dos queijos de Gruyéres, mas é, eu creio, de um amarelo mais carregado; seu gosto é doce e agradável.”
Aromática: o queijo apresenta inúmeras olhaduras pequenas, brilhantes e irregulares (buraquinhos), bem como aroma e sabor amanteigado graças à fermentação aromática (transformação do ácido cítrico do leite em diacetil – composto orgânico que confere sabor e aroma intenso de manteiga) que acontece naturalmente ao longo de sua maturação.
Propiônica: o queijo é suave e adocicado graças à fermentação propiônica que acontece naturalmente ao longo de sua maturação que também produz diversos compostos voláteis que conferem ao queijo aromas e sabores diferentes do queijo canastra amarelinho. A fermentação também cria olhaduras (buraquinhos) brilhantes e irregulares.
A Queijaria Rima produz seus queijos em Porto Feliz com receitas especiais inspiradas nas tradições francesas, gregas e do Oriente médio.
Também oferecem produtos com receitas exclusivas como o Avecuia – queijo cremoso, maturado por cerca de um mês com o mofo branco, mesmo do tipo “camembert” ou o Guianá – maturado em prateleiras de madeira em cave construída em uma antigo silo no próprio sítio. Maturado por cerca de 45 dias, possui textura macia e casca rústica.
O agricultor é grande responsável pela preservação do meio ambiente e detentor de técnicas tradicionais de cultivo e preparação de alimentos.
Na Feira Viva Edição Verão você vai saber mais sobre a produção sustentável e a valorização de produtos de forte identidade regional em contato direto com produtores selecionados como a queijaria Rima.
O Instituto Plantarum, que administra o Jardim Botânico de mesmo nome, é um dos maiores centros de conhecimento em botânica do mundo.
Fundado em 1981 pelo engenheiro agrônomo e ecologista brasileiro Harri Lorenzi. Além de diversas publicações sobre a flora brasileira, o instituto possui também uma editora, biblioteca, laboratório, um jardim botânico e um herbário com 20 mil exsicatas.
Fundado em 2007, o Jardim Botânico Plantarum é hoje qualificado pelo Ministério da Justiça como ‘Organização da Sociedade Civil de Interesse Público’ (OSCIP), com os objetivos principais de estudo e conservação da biodiversidade vegetal brasileira e do meio ambiente, através de ações educacionais e de pesquisa. Situado na área urbana de Nova Odessa (Região Metropolitana de Campinas – SP), o local é um centro de referência em pesquisa e conservação da flora brasileira.
Para compor o Jardim Botânico e contribuir para a conservação da flora brasileira, este pesquisador percorreu, por mais de 30 anos, a maior parte dos ecossistemas da América do Sul, em expedições científicas em busca de plantas ameaçadas de extinção.
Atualmente o acervo botânico vivo é constituído por quase 4000 espécies vegetais, representando os principais grupos botânicos da flora nativa do Brasil. Reconhecido pela Comissão Nacional de Jardins Botânicos, colabora com os objetivos da Estratégia Global para Conservação de Plantas. Aberto ao público em 2011, o Jardim Botânico Plantarum está apto a estabelecer diversas parcerias com pessoas físicas, empresas, poder público e outras instituições.
Harri Lorenzi publicou o livro Plantas Alimentícias Não Convencionais – Panc – No Brasil, resultado de 10 anos de trabalho junto com Valdely Kinupp. Os dois são os maiores estudiosos de plantas no Brasil. No livro, podemos conhecer melhor plantas nativas e exóticas (espontâneas e cultivadas no Brasil), consumidas no passado e ou em alguma região do país e do mundo.
Para disseminar esse conhecimento na Feira Viva, além da feitura com Pancs em parceria com o chef Henrique Nunes e Valdely Kinupp, Harri Lorenzi também irá autografar o livro que estará à venda durante o evento.
A Ibá Cacau é uma empreitada de duas jovens, uma paulistana e outra francesa, que descobriram nas amêndoas de cacau sem torra a base perfeita para diversos produtos, como chocolates, brownies e castanhas banhadas de chocolate.
A Ibá compra as amêndoas sem torra de pequenos produtores da Cooperativa Cabruca de Serra Grande, no sul da Bahia – que leva este nome por conta do sistema agroflorestal de cultivo desenvolvido há mais de 200 anos, no qual o cacau é plantado à sombra de grandes árvores.
Esse método, além de proporcionar cacaueiros mais saudáveis, é um dos maiores responsáveis pela conservação da Mata Atlântica nativa na região. O cacau sem torra, que fora do Brasil é conhecido como Unroasted ou Raw Chocolate, é um processo que resulta num alto nível de conservação das diversas propriedades nutricionais do cacau, além de preservar o sabor mais íntegro deste elemento que é a base do chocolate.
O chocolate Ibá, carro chefe da casa, que vai estar exposto na Feira Viva, é feito com apenas 3 ingredientes na sua base: cacau, açúcar de coco e castanhas de caju (para dar cremosidade).
Conta com cinco sabores, cujos ingredientes são manualmente pulverizados sob a base: pimenta rosa (aroeira), nibs e flor de sal, amêndoa, goji berry e puro.
Com projetos de recuperação florestal e desenvolvimento sustentável na região de São Luiz do Paraitinga (SP), o instituto produz mudas e sementes de diversos frutos e árvores, como a palmeira, além de estimular a apicultura local.
Apoia cooperativas agrícolas, associações e empresas rurais da região, dentre as quais foram selecionados os produtos em exibição na Feira Viva.
“A Akarui tem por missão promover a conservação ambiental e o desenvolvimento social, por meio da participação comunitária e utilização sustentável dos recursos naturais.”
Você já viu muito foodtruck por aí, está na hora de conhecer a Kombino.
A Kombino está presente em muitos eventos, dessa vez ela estaciona na Feira Viva com a feliz missão de regar os convivas com vinhos de pequenas produções da América do Sul e Europa.
O bar de vinhos sobre rodas dentro de uma Kombi 95 dirigido pela Gabriela Monteleone está em ação mais uma vez mostrando um painel de vinhos poucos usuais, divertidos e o mais importante: gostosos de beber !
Como nome diz Kombinamos a entrega de vinho de qualidade com um serviço que reúne diversão e técnica
A marca Santo Grau foi criada em 1992, a partir de uma cuidadosa seleção de pequenos e tradicionais engenhos: Coronel Xavier Chaves, em Minas Gerais; Itirapuã, no interior de São Paulo; e Paraty, no litoral do Rio de Janeiro. E desde as primeiras garrafas, a bebida carrega um ingrediente secreto: a dedicação na hora de produzir sua cachaça favorita.
A qualidade Santo Grau vai além da garrafa que chega à sua mesa.
Cada engenho carrega a tradição das famílias dos mestres alambiqueiros e produz seus rótulos da mesma forma que era feito no passado.
Conheça cada um deles na Feira Viva.
Somos uma empresa familiar que iniciou antes de 1917 e desde então consolidou a presença na fabricação e comercialização do “Queijo Artesanal de Alagoa – MG”, como artesão queijeiro, mantendo por gerações todo o conhecimento e técnicas para manter a tradição de qualidade em fazer queijo artesanal.
Estando na terceira geração na arte de fazer queijos, iniciamos nossa produção de queijo artesanal de leite de cabra.
Temos respeito e preocupação com a consistência de nossas práticas de agricultura. É por isso que o bem-estar de nossos animais, a qualidade de sua comida, o respeito pela natureza e estações são para nós as exigências óbvias e fundamentais.
Participamos de todos os processos de produção para fazer deliciosos queijos em conformidade com as normas em vigor, onde a higiene e segurança de nossas instalações e nossos produtos são prioridades para a qualidade e satisfação de nosso trabalho e o respeito com nossos clientes.
Estamos na cidade de Alagoa em Minas Gerais, no Alto da Serra da Mantiqueira, reconhecida como a terra do queijo artesanal e por muitos como a terra do queijo parmesão alagoense.
O clima, a altitude, a temperatura, o solo, a água são alguns dos fatores que fazem o diferencial para ter em solo mineiro um produto de caráter inimitável e único, uma herança cultural em nossa região.
Somos uma empresa familiar que há mais de 50 anos mantém a tradição na arte de fazer embutidos artesanais. Nossas receitas atravessaram gerações para trazer para o Brasil o verdadeiro sabor do embutido espanhol. Seja bem-vindo ao Pirineus.
A Paralela nasceu com o propósito de fabricar móveis utilizando técnicas sustentáveis de marcenaria. Convertemos madeira descartada em peças inteiramente novas a partir do que chamamos de Upciclagem – um processo que transforma resíduos descartáveis em produtos com valor muito superior ao do material no fim da sua vida útil.
Todas as madeiras adquiridas na Marcenaria Paralela também vêm de áreas de manejo florestal sustentável, seguindo rígidos parâmetros de controle na sua extração e processamento. Com isso, oferecemos aos nossos clientes trabalhos com maior qualidade, menor custo e mínimo impacto ambiental. Nossas florestas agradecem.
Gin artesanal produzido na primeira destilaria exclusivamente de gin no Brasil.
Destilado de álcool de cereais, água, zimbro, coentro, louro, cipó-cravo, maxixe, castanha-do-pará, cacau, aroeira, limão siciliano, mexerica e rainha do lago.
A Carne na Lata Xavante® é carne suína conservada na própria banha do porco, como se fazia antigamente. Essa técnica secular de conservação da carne, sem refrigeração, consiste no cozimento e fritura da carne de porco até a completa desidratação da mesma. Uma vez retirada toda a água, a carne será acondiciona na lata, onde ficará submersa na gordura suína.
A conservação da carne decorre do fato da gordura ser conservante natural. A característica única da Carne na Lata Xavante® é resultado das propriedades da gordura que atua realçando o sabor, além de conferir maciez à carne. A gordura também pode ser utilizada como substituto ao óleo vegetal no preparo dos pratos que acompanham a Carne na Lata Xavante®.
A Carne na Lata Xavante® é fabricada com matéria prima de primeira qualidade e rigorosas normas de inspeção sanitária.
A Xavante Alimentos é pioneira na industrialização da carne na lata, além de seguir rigorosamente a técnica tradicional de preparo da carne suína para conservação em gordura.
Essa tradição vem se perdendo desde o advento da geladeira, mas a Xavante Alimentos seguirá preservando essa cultura dos nossos antepassados!
A história do cacau da Bahia começa em 1746, a partir do plantio realizado na Fazenda Cubículo, no município de Canavieiras. As favoráveis condições de clima e solo da região permitiram que a cacauicultura prosperasse, ganhando notoriedade dentro e fora do Brasil.
A história e a cultura do cacau foi retratada em obras literárias de grandes escritores como Jorge Amado e Adonias Filho, bem como em filmes, novelas e documentários que ganharam repercussão na mídia nacional e internacional. Desde sua introdução, o cacau da Bahia está ligado a uma cultura conservacionista, a um modo de produção e processamento peculiar, ao seu cultivo especial e a um rico conhecimento etno-botânico associado.
Hoje o cacau Sul da Bahia é reconhecido por ser um produto especial que apresenta notas sensoriais de especiarias e frutas secas e cítricas, atestadas por especialistas e chocolateiros nacionais e internacionais.
Fundada em 2010 é uma incubadora de projetos que conecta pessoas, gera negócios inovadores e transformadores através do alimento.
Desde sua fundação, já produziu mais de 100 eventos por onde já passaram quase 80.000 pessoas. Atualmente conta com quatro unidades de negócios, eventos proprietários, catering, viagens e desenvolvimento de conteúdo.
“Os produtos do campo são os resultados da integração entre o céu e a terra e a gente trabalha para acontecer tudo isso com a harmonia.
Produtores rurais de Piedade (SP), cultivam Caqui, Pêssego e outras frutas desde 2001. O dono Yuichiro Takagi e sua esposa Natsuko imigraram do Japão para o Brasil em 1998.
Com os preços baixos dos produtos e diversas dificuldades na venda, iniciaram a produção do Caqui Seco, um doce típico do Japão, que teve a sua primeira venda na 2ª Festa do Caqui Fuyu de Piedade, onde foi um sucesso.
Desde então, eles vêm aperfeiçoando o sabor e a qualidade dos produtos. Em 2013, fundaram a empresa Yuichiro Takagi Alimentos e a marca Atelier dos Pomares.
O estilo de vida no campo foi a grande motivação para Yuichiro escolher a profissão de produtor rural: “Este estilo de vida é a base da sustentabilidade”, ele diz.
Tudo começou no início dos anos de 1980, quando a família Kondo, formada por imigrantes japoneses, decidiu apostar no cultivo do alho roxo em uma pequena propriedade agrícola do interior de São Paulo. O Sítio Kondo, localizado em Guatapará, a 50 km de Ribeirão Preto, foi um dos primeiros no estado a cultivar a iguaria e pioneiro nacional a produzir o famoso alho japonês, conhecido pela comunidade gastronômica como o alho negro.
A ideia de produzir um ingrediente tão peculiar ao paladar brasileiro, em contrapartida ao popularíssimo alho roxo, partiu do patriarca da família Shiro Kondo, que acompanhou estudos e análises acadêmicas que apontavam os benefícios medicinais do alho negro para o organismo.
Foi em meados de 2010 que a Família deu início a uma pequena produção da iguaria, vendida a preço de custo às comunidades japonesas locais.
O produto foi carinhosamente batizado com Alho Negro do Sítio, por ser produzido no naturalmente no sítio da família Kondo.
O empreendimento foi crescendo e hoje está presente em quase todos os estados, em gôndolas de supermercados e empórios. Por conter propriedades medicinais, também é indicado em consultórios médicos e academias de todo o país.
A técnica de produção é totalmente natural, sem adição produtos químicos, e feita no próprio sítio. Fernando Kondo, engenheiro agrícola e administrador dos projetos da Família, explica que o alho negro é resultado de um processo natural de fermentação do alho roxo e contém centenas de antioxidantes e nutrientes que previnem doenças do sangue e até o câncer. Pela produção ser feita totalmente in loco, desde o plantio até a colheita, a segurança alimentar e qualidade do produto é garantida.
“Acreditamos que o processo começa muito antes: na escolha da melhor semente, no preparo de solo e nos tratos culturais apropriados para a sua propriedade”, comenta Fernando.
O alho negro possui a cor e textura de uma ameixa desidratada, tem sabor adocicado e não possui o cheiro e o ardor típico do alho tradicional. Para o organismo, ajuda a controlar a pressão arterial e a diminuir o colesterol.
Também funciona como alimento termogênico, contribuindo àqueles que desejam emagrecer. Possui antioxidantes que previnem o envelhecimento das células e que limpam o organismo. Tem propriedades antivirais e antifúngicas e combina com a maioria das receitas, sendo elas: massas, carnes, peixes e até sobremesas.
O produtor italiano Pietro Starvaggi aprendeu a fazer salame com o avô e o pai na província de Sant’Angelo, na Sicília. Um dos IGP’s (Indicação Geográfica Protegida) mais respeitados da pecuária italiana.
A fábrica da família Starvaggi produz cinco toneladas de salame de alta qualidade por dia, exportando para outros países da Europa.
O produtor se estabeleceu no interior de São Paulo, trazendo a técnica da família, para produzir salame com carne nobre. A matéria-prima é picada, e não moída, e depois de embutida fica armazenada em câmara fria.
Paçoca, em tupi guarani, significa “coisa pilada”. Os índios já faziam paçoca, triturando amendoim no pilão, quando os portugueses chegaram no Brasil.
O pilão, por sua vez, é uma ferramenta usada na Mongólia há mais de seis mil anos. Agostinho da Paçoca herdou com os irmãos a doceria mais tradicional de Guaratinguetá (SP), fundada em 1918 pela sua avó. Mas, segundo ele, paçoca não precisa ser doce: pode fazer com carne suína, frango e até peixe, fritos e depois batidos com temperos diversos:
“A paçoca é um dos pratos mais originais do Brasil.”
Reproduzir a bossa do Rio, sem encarar a ponte-aérea ou a Dutra, talvez seja tarefa impossível. Mas, ainda que faltem a brisa do mar e a vista pro Dois Irmãos, o Pirajá é a praia carioca mais próxima de São Paulo. Do couvert à saideira, do calçadão de ondas ao painel de Nilton Bravo, do samba novo às marchinhas, lembranças da Cidade Maravilhosa estão por toda parte.
O Pirajá trará esse espírito para a Feira Viva de Inverno. Venha provar os drinks feitos com os ingredientes da estação.
A área de bares foi uma atração à parte na Edição de Inverno da Feira Viva, no Parque da Água Branca. Os drinks do Astor, foram feitos com gin nacional e fizeram a alegria dos visitantes. No happy hour, uma roda de samba de raiz transformou o espaço em uma verdadeira festa que foi até o anoitecer e encerrou com chave de ouro o evento.
Fundada em 1919, a Sociedade Rural Brasileira (SRB) é uma entidade de caráter associativista que representa o campo trabalhando, há quase cem anos, na formulação de políticas públicas e iniciativas voltadas para o desenvolvimento da agropecuária.
A Rural foi formada por produtores rurais empenhados na constante modernização do setor. No século XXI, adaptada às mudanças da cadeia produtiva, manteve-se como o principal espaço para a intermediação dos interesses de seus associados. Sua missão é solucionar conflitos e gerar consensos para que o agro continue sendo cada vez mais eficiente, competitivo e sustentável.
Na esfera política, a instituição mantém uma agenda propositiva e atua com a defesa de demandas da base produtiva. Destaca-se pela tradição do contato direto e cotidiano com os produtores, buscando garantir o contínuo avanço tecnológico e a conscientização dos desafios que se apresentam no desenvolvimento da atividade rural.
Em 1949 surge no centro de São Paulo um restaurante/bar chamado Paribar. O nome nasceu da junção das sílabas iniciais de ‘Pastifício, Ristorante e Bar’.
O chef Luiz Campiglia pesquisou profundamente as raízes da sua cidade e desenvolveu uma cozinha com elementos que resgatam as tradições e histórias de São Paulo.
A estrutura foi pensada e executada para privilegiar todos os produtos. Do recebimento até a produção extraindo o máximo sabor de cada alimento. A homenagem à cidade vem pelos ingredientes utilizados tanto na formação da vila de Piratininga quanto na época boêmia da cidade.
O Paribar foi um ponto de grande efervescência cultural nas décadas de 1950, 1960 e 1970. Frequentado por intelectuais, políticos, jornalistas, poetas e os boêmios paulistanos. Entre os muitos artistas que figuram na lista de clientes estavam os cantores Caetano Veloso, Chico Buarque e Roberto Carlos.
Eles fizeram um vídeo bem legal que mostra um pouco disso tudo.
Drinks do Paribar fizeram a cabeça dos visitantes da nossa primeira edição. Refrescantes e deliciosos os drinks foram feitos com frutos nativos do Brasil como o Fizz de cambuci, confira a receita.
A Pardinho Artesanal desenvolve seus queijos cuidando de todos os detalhes, da qualidade do animal até a embalagem. Todos os queijos da Pardinho passam por uma fermentação especial, resultando em um produtos delicioso e livre de glúten.
A matéria-prima da Pardinho é o leite da raça Gir. Essa criação da região da Cuesta, relevo geográfico no interior de São Paulo, resultou em um sabor amendoado tão marcante que leva o nome de sua procedência – Cuesta – em homenagem à região.
Na Feira livre de Outono e na Pocket da Feira Viva, na Wellness Week, a Pardinho ofereceu degustações espontâneas e histórias de comida.
Jabuticaba é coisa de avó, de infância. A Maria Preta revive essa nostalgia com receitas de família. E, a partir da memória, renova seu uso e consumo com criações inusitadas, como o macarrão.
A Jabuticabeira é nativa da Mata Atlântica, árvore frutífera da família das mirtáceas. A Maria Preta tem seu cultivo em Joaquim Egídio – SP.
Na mesma fazenda é produzida uma variedade de produtos deliciosos para levar pra casa. Tudo feito com jabuticabas orgânicas, produzidas de forma sustentável, colhidas no pé.
A Maria Preta participou da edição de Outono da Feira Viva, reportagem da Band na Feira Viva
Na nossa fazenda, a Santa Maria, tinha um casarão muito antigo (1830), mas todo destruído e abandonado por mais de 20 anos. Ao redor dele havia um grande jaboticabal com arvores lindas, enormes e muito produtivas mas também abandonadas. O desafio de recuperar tudo tornou-se um projeto de vida da família. Ao longo de 12 anos, o casarão e seu entorno foram recuperados e as frutíferas continuavam a crescer e frutificar com adubação orgânica e sem nenhum uso de agrotoxicos.
A cada ano perdiam-se toneladas de frutas e o chão ficava forrado de bolinhas pretas e ao caminhar no jabuticabal ouvia-se aquele “ploc, ploc”, até que decidimos processar a jabuticaba nos idos anos 2000 com o intuito de evitar um pouco o desperdicio. Estava nascendo a marca dos produtos Maria Preta.
De lá pra cá, nossa produção aumentou e o jabuticabal, agora organico, cresceu. Desde 2005 fazemos o Pague e Colha da Jabuticaba e abrimos a fazenda, uma vez por ano, para crianças e familias chuparem jabuticaba no pé. Hoje também produzimos geleia, compota, licor, fruta congelada e molho para acompanhar pratos com carne. Tudo feito de jabuticaba! Mais tarde, aprendemos com a EMBRAPA a processar a fruta para produzir a jabuticaba em pó, que é rica em antioxidantes, e criamos um macarrão com jabuticaba, a Jabutipasta.
Temos muito orgulho de produzir essa fruta tão nobre, pois além de Brasileira é muito Saudável e extremamente Saborosa.
Situada em São José do Rio Pardo em São Paulo, na Serra da Mantiqueira. A Leiteria Santa Paula produz queijos artesanais somente com leite de vaca, fermento lácteo, coalho, sal, azeite e ervas. Não utiliza conservantes.
O leite para produção de seus queijos tem a qualidade e sabor diferenciados, pois é obtido de vacas da raça Girolanda, criadas em um sistema natural, alimentadas a pasto e com seu bezerro ao pé.
A Leiteria Santa Paula, faz parte do grupo ” Queijeiras Paulistas ” formado por 06 mulheres empreendedoras e que estão ligadas à inovação, desenvolvendo receitas próprias e inéditas. Já têm na sua bagagem várias medalhas ganhas pela altíssima qualidade de seus queijos.
Com moluscos de concha – vieiras, ostras, lambreta, sururu –, a produção da Guará Vermelho deixou o público em polvorosa na Edição de Outono. A fazenda marinha tem cultivos em locais de natureza preservada, em parceria com o núcleo Picinguaba, em Ubatuba, e com as comunidades coletoras na Cananeia (SP). “As pessoas relacionam as ostras com praia e verão, mas a melhor hora para comê-los é no outono e inverno. Eles ficam muito mais gordos e saudáveis nessa época do ano, na água fria”, explica o produtor Ricardo Magalhães.
Confira a entrevista do Ricardo para a experiência na Feira Viva.
O guará vermelho é uma ave que vive principalmente na costa brasileira, apenas em áreas livres de poluição e de intervenção humana. Com essa inspiração, surgiu a Guará Vermelho, empresa
que há cerca de cinco anos cultiva e comercializa os mais valorizados frutos do mar, empregando métodos naturais e sustentáveis, com total respeito ao meio ambiente. Os resultados são a produção de vieiras premium, e a oferta de ostras, vôngoles, almeijoas e mexilhões.
A Futuro Florestal, de Garça (SP), é especializada em espécies nativas para madeira. Trabalha em projetos florestais em todo o seu ciclo, da prospecção à gestão, incluindo a produção de mudas. Na Edição de Outono, trouxeram mudas de espécies nativas e exóticas, consideradas nobres devido ao alto valor de suas madeiras pela beleza, qualidade e raridade.
Para a Edição de Inverno, o produtor Rodrigo Ciriello preparou produtos desenvolvidos no sistema agroflorestal da fazenda, como café e palmito pupunha in natura. O mobiliário da Feira Viva foi desenvolvido a partir de espécies nativas fornecidas pela Futuro Florestal.
A fazenda Atalaia fica em Amparo, no interior de São Paulo. Produz queijos artesanais e, atualmente, alcança uma produção mensal de 250 quilos.
O carro-chefe são os maturados da linha premium, com sete tipos: provolone, mogiana, mantiqueira, terreiro, figueira, porão e tulha.
O destaque fica para o queijo tulha, que ganhou medalha de ouro na 29ª edição do World Cheese Awards, a maior competição de queijos do mundo em San Sebastian, na Espanha.
O Festival Internacional do Queijo reuniu cerca de três mil concorrentes de mais de 30 países. Mas, para a final, foram apenas 16 produtores.
A Dommus Pepper foi criada pelo casal Marcos e Fernanda, que cultivavam diferentes tipos de pimenta no quintal.
Logo na primeira colheita se especializaram na produção de especiarias com o fruto.
A produção tomou corpo e, atualmente, oferece uma variedade grande de produtos. Tudo feito com pimenta, sem conservantes químicos e cheio de sabor.
Os produtos são feitos de forma artesanal e com muito cuidado em todas as etapas do processo – da colheita à embalagem.
A Cogushi acredita numa versão moderna do consumo de orgânicos. Cultivar seu próprio alimento pode ser também uma vivência lúdica.
Eles oferecem diversas espécies de cogumelos em caixinhas temáticas para serem colhidos e usados em uma saborosa receita.
Mais que produzir um produto orgânico, a marca quer que todos tenham a experiência de cultivo saudável e de envolvimento com o alimento.
Capril do Bosque é um empreendimento dedicado à produção sustentável e artesanal de queijos, ao turismo e à gastronomia. Tudo em meio às montanhas de Joanópolis (SP).
A fabricação artesanal de queijos é feita sem conservantes ou outros produtos químicos, com leite de cabra local.
Além da penicilium roqueforti, pimentas habaneras, chipotles, caienas e mofos brancos são misturados ao leite de cabras bem cuidadas com alimentação orgânica e muito carinho.
Produtor artesanal de queijos de cabra, o Capril do Bosque tem como sede uma fazenda em Joanópolis, no interior de SP, que reúne queijaria, bistrô e a criação de cabras e que produz, desde 2010, alguns dos mais reconhecidos e premiados queijos do Brasil. Preparados com leite fresco de alta qualidade, pesquisa, técnica e “muito amor”, como brinca a mestre-queijeira Heloisa Collins, eles trazem ao Brasil diferentes expressões da cultura de comer queijo de cabra ao redor do mundo, costume pouco difundido por aqui.
Com ajuda de seus filhos, ela comanda a marca que oferece hoje 12 tipos de queijos artesanais, que podem ser degustados como entrada ou sobremesa. Das mais diversas inspirações e à venda nos melhores empórios e lojas especializadas do país, os queijos vão dos frescos mais conhecidos, como o boursin, de origem francesa, e a coalhada seca, de sotaque árabe, aos maturados, como o Azul do Bosque, único queijo azul artesanal de cabra do Brasil, cujo processo se inspira no Stilton inglês.
Na fazenda que abriga toda a produção, a marca oferece diferentes experiências. Ali é possível passear para conhecer as cabras, alimentadas naturalmente e chamadas pelo nome e acompanhar o processo de fabricação dos queijos. Em tours guiados pelo filho mais novo de Heloisa, o sociólogo Victor Collins, o visitante trilha todo o caminho do leite. Já com as degustações dos queijos e as receitas oferecidas no bistrô, assinadas pela chef Juliana Raposo, sua filha mais velha, formada em gastronomia internacional na Inglaterra, completa-se uma rica e prazerosa experiência.
Azeite bom é azeite novo, fresco, que conserva a plenitude de seu aroma e sabor. A Oliq produz azeite extravirgem com técnicas artesanais, em Santo Antônio do Pinhal, na Serra da Mantiqueira.
O produto é extraído de azeitonas frescas colhidas manualmente e processadas na própria fazenda, com a mais moderna tecnologia. São nove alqueires de olivais tocados desde 2009 pelo casal Masagão e Antônio Augusto Gomes Batista:
“Produzir azeite muda muita coisa. Mas o modo de produzir pode mudar muito mais.”
Seus pomares são cultivados em duas fazendas situadas na divisa entre São Paulo e Minas Gerais: a São José do Coimbra e a Santo Antônio do Bugre, ambas em São Bento do Sapucaí.
Seus produtores são dois mineiros e uma paulista, mas, parafraseando o uruguaio Jorge Drexler, eles – e seu azeite – já não sabem de onde são, pois sua casa é a divisa ou a fronteira; “e as fronteiras se movem como as bandeiras” – o território deles é a Mantiqueira. Esse território mágico vem permitindo, aos poucos, cultivar oliveiras e extrair azeites de excelente qualidade, típicos de regiões montanhosas. Na fazenda Santo Antônio do Bugres fica o lagar Santantonio, com maquinário moderno, importado da Itália, com rígidos padrões de qualidade.
Como vem acontecendo em outros países produtores de azeite de oliva da América Latina, especialmente no Chile, as unidades de extração de azeite de oliva ou lagares têm-se dedicado também à produção de azeite de abacate. Este também é o caso de OLIQ, um dos precursores da produção desse azeite no Brasil, muito estimado, na Europa por seus usos na gastronomia e por seus benefícios para a saúde.
A primeira Safra dos azeites de abacate de OLIQ foi lançada em 2017, depois de vários experimentos. A variedade de abacate utilizada foi a Hass, mais conhecida como avocado. Ideal para finalizar saladas e pratos com carnes brancas.
A APEP nasceu para fortalecer um grupo de produtores orgânicos de Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba.
A associação tem como diretriz o cultivo agroecológico de alimentos. Busca viabilizar processos de certificação orgânica, trocas de sementes e técnicas.
A APEP trouxe diretamente da horta para a feira livre de Outono produtos fresquinhos!
O Santander patrocina a realização do evento como grande oportunidade de mostrar ao público o formato de novos modelos de negócios para todo o agro brasileiro. Com o incentivo, o Santander também reforça sua participação no apoio às inovações empreendedoras e culturais, uma vez que a gastronomia está entre as grandes expressões da cultura de um país.
O Instituto ATÁ nasceu da necessidade de rever a relação do homem com o alimento, aproximando o comer do cozinhar, o cozinhar do produzir, o produzir da natureza.
Assim, fortalece territórios por meio da valorização dos produtos provenientes de cada bioma brasileiro.
Nas palavras de Alex Atala, um dos fundadores, o instituto quer “uma cozinha que não seja somente boa de comer, mas que seja saudável pra quem faz, pra quem come e pra quem produz”.
De forma sucinta, podemos dizer que bioma é um conjunto de ecossistemas.
Um ecossistema, por sua vez, é o conjunto biocenose – fauna e a flora, os micróbios, os seres vivos em geral. Ele interage com o biótopo – solo, águas, ar, a luz solar – as bases onde estão assentados os seres vivos.
A Agrovillela é um olivedo familiar, produtor do Azeite Vilella. Localiza-se nos contrafortes da Serra do Mar, na cidade de Lorena – SP.
Cultiva cepas das variedades Coratina, Arbequina, Grapollo e Koroneike, importadas de países tradicionalmente produtores e adaptadas às condições climáticas brasileiras.
O cultivo resultou em um ingrediente exclusivo, extremamente saboroso, com fortes características sensoriais e qualitativas.
A Vinícola Guaspari traduz a paixão e o espírito empreendedor de uma família que se dedicou a transformar uma antiga fazenda de café em uma bela e instigante vinícola.
É uma história sobre assumir riscos, ousar e testar os limites para o cultivo de parreirais, abrindo novas fronteiras para a vitivinicultura do Brasil e colocando a região de Espírito Santo do Pinhal no mapa dos vinhos de alta qualidade.
É a combinação da visão com o pioneirismo, da sensibilidade para perceber o potencial da região com um otimismo incansável, da experiência internacional com o desenvolvimento de talentos locais e da mais alta tecnologia com o cuidado artesanal.
É, finalmente, uma história sobre como plantar, produzir e engarrafar um sonho, inspirando tantos outros a sonhar junto.
O Sítio Quintal está em Santo Antônio do Pinhal, na Serra da Mantiqueira. Essa região abastece de água pura importantes centros urbanos, como São Paulo.
O Sítio Quintal realiza um trabalho cuidadoso de atividade agrícola de baixo impacto. Zela pelo meio ambiente e trabalha na conscientização dos moradores do entorno.
Os frutos desse trabalho são produtos direto da roça, com o terroir da Mantiqueira. Pinhão colhido sob as Araucárias das Terras Altas, variedades locais de feijões ou o aromático extrato seco de cogumelos em pó.
A Amorim Cafés Especiais é voltada ao cultivo, preparo e comercialização de café de alta qualidade.
A produção da Amorim acontece na Fazenda São Carlos, em Botelhos, sul de Minas Gerais. Essa região é uma zona de altitude e clima ideais, que conferem características únicas aos grãos. Entre os destaques da produção da marca está o café arábica de alta qualidade e o Bourbon Amarelo.
O cultivo da Amorim Cafés se preocupa em seguir todas as responsabilidades ambientais necessárias. Eles fazem também seleção dos lotes, preparo dos blends e controle da torra. Os seus produtos são comercializados em embalagens e formatos versáteis e sob medida para a vida moderna.
Desde 1763, na região conhecida hoje como Bragança Paulista os viajantes eram presenteados com embutidos especiais que os acompanhavam por toda a viagem.
Os anos se passaram, mas a cidade não perdeu a tradição de fazer linguiça com excelência, aprimorando técnicas sem perder a tradição.
Na feira livre de Outono, a Linguiçaria Real Bragança nos presenteou com sua criatividade, por meio de sua gama de embutidos e de deliciosas comidinhas para comer na hora.
Desde 2009 em Bragança Paulista (SP), o viveiro de árvores mais moderno do Brasil trabalha com um sistema especial para a produção de mudas nativas. Mudas destinadas ao reflorestamento, paisagismo e arborização urbana.
Sua tecnologia exclusiva para produção de mudas de alto padrão (root maker), desenvolvida pelo professor Carl E. Whitcomb, propicia a formação de mudas com raízes não circundantes e ramificadas, aumentando o vigor e a taxa de sobrevivência das mudas em campo.
Na Feira Viva, todos os ambientes foram arborizados com essas espécies nativas da Mata Atlântica. Como o cambuci, o abiu, e muitas até em risco de extinção, como a canela preta.
O Instituto AUÁ atua na valorização do potencial humano, fortalecendo empreendimentos socioambientais. É referência multiplicadora de práticas comunitárias, ecológicas, éticas e solidárias.
“Auá significa GENTE em Tupi e traduz o significado de nosso trabalho, voltado à valorização do potencial humano e sua diversidade.”
Na Edição de Outono, o AUÁ trouxe o Empório Mata Atlântica e a Rota do Cambuci.
O Empório Mata Atlântica é marca comercial para valorização dos produtos sustentáveis nativos da Mata Atlântica com os consumidores. Permitindo a geração de renda para os agricultores e a conservação da floresta nativa.
A “Rota do Cambuci” transformou-se em empreendimento socioambiental em 2014. Caracteriza-se como um movimento que reúne gestores públicos, agricultores, produtores artesanais, pesquisadores científicos, chefs, empresários e sociedade civil no entorno da Serra do Mar para promover a conservação do Cambuci em seu bioma, Mata Atlântica do Sudeste, valorizando a cultura e gastronomia local, a agroecologia, o comércio justo e o turismo sustentável.
Conheça a história do cambuci
O Tupyguá é um mel de abelhas nativas, produzido por um grupo de famílias indígenas das etnias Guarani e Tupiniquim. Hoje em dia, as tribos vivem na região litorânea de Aracruz, no Espírito Santo.
Na edição de Outono, realizada em maio de 2017, trouxeram uma produção de méis de abelha uruçu-amarela, que foram coletados em abril, de três ecossistemas diferentes. Ou seja, mel fresquinho direto para a feira livre!
A missão da AMMA é fazer chocolate cuidando de pessoas e do meio em que elas vivem. Preservar e reflorestar a Mata Atlântica do Sul da Bahia, promovendo a recuperação socioeconômica da região por meio do cacau e a partir dele elaborar um chocolate saudável, saboroso e de altíssima qualidade. Um chocolate que conquiste paladares do mundo inteiro. A força e o sabor da floresta se encontram em uma variedade de produtos gostosos.
O mais distinto inclui o mel do cacau – iguaria obtida por meio de moderna técnica de congelamento
Na Edição de Outono, a AMMA preparou uma receita especial de chocolate com fruto de guanandi, árvore nativa brasileira. Ficou uma delícia!
A Fazenda Maria Ervas já é bem conhecida de chefs e grandes restaurantes da cidade. Ela fornece os mais delicados brotos e mais belas flores comestíveis.
Na Feira Viva de Outono pudemos conhecer e provar ervas frescas, delicados brotos e as inúmeras flores para serem degustadas.
Tudo produzido com cuidado rigoroso – desde a adubação do solo até a seleção e manuseio dos produtos.
A cachaça faz parte do imaginário brasileiro. Jeca Tatu, personagem imortalizado por Mazzaropi, também.
A cachaça Mazzaropi ganhou esse nome para homenagear o cineasta, já que é produzida na fazenda que pertenceu a ele, no Vale do Paraíba.
Na Feira Viva você irá provar e levar para casa a cachaças curtidas em tonéis de madeiras diversas.
Gin Araparu é primeira marca de London Dry Gin da América Latina. Seu método de produção one-shot é tradicional, artesanal e 100% feito no Brasil.
Antes da destilação, são adicionadas frutas, flores e especiarias de produção local como aroeira, caju, pacová, imbiriba, limão cravo, puxuri, mexerica, zimbro, coentro, angélica, louro, canela .
A Arapuru traz versatilidade para todos os drinks feitos à base de gin tradicional.
O Paribar é um clássico da cidade de São Paulo e esteve presente no bar da Feira Viva de Outono, com criações próprias e a de nossos produtores.
Anote aí a receita do Sampa Frizz:
- 60 ml Arapuru gin
- 10 ml suco de limão
- 15 ml xarope de cambuci
- 01 fatia de cambuci fruta
- 03 gotas de orange bitter
- Club soda, o quanto baste
Modo de preparo: Misture os ingredientes em um copo alto com gelo e finalize com uma folhinha de louro fresco.
Em 15 anos de experiências práticas e resultados concretos, ele desenvolveu um processo especial e funcional de fabricação caseira, com técnicas de beneficiamento da sua produção agrícola, sem conservantes artificiais.
Dessa produção, preparam conservas de legumes, grãos, frutas, sucos, entre outros, que duram até 2 anos. Na Feira Viva de Verão, eles vão trazer tudo fresquinho e direto do sítio.
José Ferreira, ou Zé Ferreira, como é conhecido por todos, é agricultor e fundador do Sítio Agroflorestal, que tem uma agrofloresta modelo e é sinônimo de vida sustentável. Mais do que isso, é um homem da terra e, hoje, uma das principais referências do Brasil em se tratando de sistemas agroflorestais e agroecoturismo.
Em suas andanças pelo País, Zé Ferreira divide seu conhecimento com planejamento, implantação e desenvolvimento de projetos agroflorestais em palestras e workshops, além de promover vivências no Sítio.
Nesses encontros, ele demonstra que é possível a valorização e preservação das tradições agrícolas, com integração de novos saberes. E é justamente o que ele vai fazer na Feira Viva com a feitura de farinhas tropicais ao lada do chef Helena Rizzo. Não perca!
O produtor trouxe para a Feira Viva diversas conservas e produtos que cultiva no sertão de Paraty. A farinha puba do Sítio Agroflorestal São José compôs o menu da Helena Rizzo na 1º Experiência da Feira Viva .
Juntos, os parceiros de longa data compartilharam seus saberes e mostraram as perspectivas de ambos os lados – produtor e chef. Em seguida, Zé Ferreira nos deu uma entrevista. Vale a pena!
Fundada em 1893, a Fazenda Retiro está localizada no interior de São Paulo, na cidade de Bocaina.
Dedica-se à produção de macadâmia – uma das nozes mais finas do mundo, por conta de seus altos valores nutricionais e sabor irresistível.
O ciclo completo de produção é realizado dentro da fazenda, sempre preservando o solo e o meio ambiente. Do plantio ao cultivo das mudas, da seleção à colheita dos frutos.
A matéria orgânica que sobra retorna como adubo e o fruto colhido é processado na própria fazenda. Assim, garante-se um produto com o sabor, o cuidado e a tradição de mais de 100 anos da fazenda.
Os rizicultores do Vale do Paraíba trabalham com tipos especiais de arroz. Um deles, o arbóreo (para risoto), levou quinze anos de pesquisas para chegar à forma ideal, sem falar no arroz vermelho de genética indiana e o arroz preto com aroma marcante.
Os produtores cultivam, juntos, 200 hectares sem agrotóxicos e obtém níveis de produtividade entre 2,5 e 4 toneladas por hectare.
“A lógica que se reproduz é a mesma do vinho”, observa o dono da Alto do Marins, Felipe Villela, filho de um dos pioneiros das pesquisas com arroz no Brasil:
“O arroz especial entra numa fatia de mercado bem diferente do arroz branco. É gourmet, e também nutricional.”
O Neto, produtor da Alto Marins, nos apresentou suas variedades de arrozes especiais em entrevista. Confira!
Atuante no mercado desde 2012, a ‘Alto do Marins’ nasceu do ideal comum, de um grupo de visionários, da região do Vale do Paraíba, ao perceberem o potencial e a originalidade dos produtos que possuíam em mãos.
Inicialmente, apenas o arroz Preto era produzido. Hoje outras quatro variedades são comercializadas, além de dezenas em etapa de experimento e algumas já em fase de reprodução. Uma das características e prioridades da empresa é o “manejo sustentável”, que torna todo o processo de desenvolvimento dos arrozes especiais, até sua chegada à mesa do consumidor, mais saudável.
As técnicas de plantio, utilizadas pelos produtores, e todo o sistema realizado na colheita, secagem, armazenagem, beneficiamento e empacotamento são eficientes e altamente controlados. Isso permite que a empresa obtenha resultados promissores na qualidade de seus produtos, tornando a marca referência no mercado alimentício.
A padronização dos grãos e a garantia da origem tornam-se possíveis devido à centralização e produção limitada, em pequenas propriedades regionais. Outro fato que contribui para a melhor adaptação dos arrozes na região é a combinação do clima e solo, encontrados no Vale do Paraíba, que se destacam comparados a de outros locais do Brasil.
Há 14 anos o programa de pesquisa Alto do Marins é liderado por Omar Vieira Villela, que possui mais de 35 anos de experiência em rizicultura (agricultura do arroz), sendo também um dos pioneiros no desenvolvimento do arroz preto no país.
A intenção da ‘Alto do Marins’, desde seu surgimento, sempre foi de produzir variedades de arrozes especiais, com características gastronômicas únicas, tais como: distinção de aroma, cor, textura e paladares exóticos.
Além disso, a empresa se preocupa em estabelecer com seus clientes parcerias consistentes, fornecendo-lhes produtos com procedência, diretamente do campo, nascidos do requinte e conhecimento de quem vive a rizicultura como forma de arte.
Atualmente seus produtos são comercializados na forma de ‘Granel’ (em sacos de 25 kg) ou ‘Vácuo’ (em embalagens de 1 kg), com possibilidade de envio para qualquer parte do Brasil.
A Fazenda Coruputuba foi fundada em 1911, palco de momentos históricos no desenvolvimento do Vale do Paraíba.
Hoje, seu trabalho está atrelado à inovação e ao desenvolvimento socioambiental.
No ano 2000 adotou os Sistemas Agroflorestais do Guanandi. O cultivo dessa madeira nativa de lei é consorciado com culturas agrícolas selecionadas.
A Fazenda Coruputuba produz pancs e outros alimentos, por suas qualidades nutricionais, adaptativas e sua relevância histórico -cultural.
Hoje é fornecedora e parceira de importantes restaurantes em São Paulo, como o Maní, da Helena Rizzo, o D.O.M., de Alex Atala, entre outros.
Nosso Negroni RICETTA 45 é feito a partir de um blend de gins Premium que passam por uma infusão a frio com cascas cítricas e ervas aromáticas, o VERMOUTH é totalmente artesanal e o bitter italiano!
No final fica um negroni totalmente equilibrado, com notas cítricas e um amargor presente, seguida de um leve dulçor.
Na bela cidade italiana de Florença, vivia o Conde Camilo Negroni. Assíduo frequentador do Caffè Casoni (que hoje se chama Caffè Giacosa), amigo do bartender Fosco Scarselli que sempre lhe preparava o coquetel Americano. Em uma tarde entediosa de 1919, ele pediu ao amigo um drink um pouco mais forte. Após pensar alguns instantes, Fosco acrescentou Gin London Dry ao coquetel preferido do Conde, que logo aprovou a nova fórmula. Nascia então o Negroni. Daquela tarde em diante, o coquetel tornou-se um clássico, sendo preparado ao Conde Negroni em todos os bares por onde passava ao redor do mundo.
Ai.Ginska é uma marca desenvolvida pela estilista, artista têxtil e tintureira Marina Stuginski – que produz e utiliza corantes naturais em suas criações.
“Em 2014 fundei a Ai.Ginska, projeto pessoal em um universo azul. Começou com algumas peças em denim, mas logo me envolvi totalmente no universo do tingimento natural. Meu olhar e trabalho voltaram-se então para outros e novos conhecimentos, para além de planejar e desenvolver coleções e roupas. A Ai.Ginska é um espaço orgânico, que tem o seu tempo em acontecer. Plantamos índigo mas também usamos o índigo que está disponível no mato; temos produtores e fornecedores para nossas matérias-primas, mas amamos um mato na rua. Assim, vamos construindo e fazendo parte desta arte milenar, que engloba diversos conhecimentos e saberes. Alquimia.”
Na edição de Outono, os chefs Helena Rizzo, Alex Atala, Ivan Ralston e Gabriel Broide foram presenteados com aventais tingidos pela Ai.Ginska especialmente para a Feira Viva. Também desenvolveram a estampa feita a partir de plantas medicinais da Mata Atlântica, usadas nas bolsas do evento em 2017.(Leia mais aqui)
La Conserveria nasce da paixão pela gastronomia da italiana Graziana Matera, que une a tradição de fazer conservas a inspiração pela descoberta de novos sabores.
Mais que uma fábrica de conservas, é o lugar onde a alquimia dos sabores e os aromas se fixam no tempo. Estudamos e pesquisamos os melhores métodos, técnicas e as melhores combinações para oferecer ao consumidor uma nova experiência gustativa.
Fabricamos os nossos produtos artesanalmente sem o uso de aditivos químicos. Cada receita é realizada com a máxima atenção aos detalhes através da seleção da melhor matéria prima e a dedicação pela busca do sabor perfeito.
O quilombo reúne 20 famílias de trabalhadores rurais que produzem banana, goiaba, limão, batata doce, mandioca, cana e hortaliças. Tudo isso de forma sustentável, respeitando o meio ambiente. A produção é vendida em Sorocaba em São Paulo, por meio do Instituto Chão.
O sol não só apareceu como ficou ali, pleno, o dia todo, como que comemorando nossa homenagem à agricultura tropical e ao verão. Assim foi nossa Feira Viva de Verão, no sábado, dia 24 de fevereiro. Um dia de encontros e de resgate, as duas palavras mais faladas por todos que passaram por lá.
Estar na Feira Viva pela primeira vez foi uma alegria para eles e para todos que passaram por lá e puderam comprar seus produtos. Tinha banana, mandioca, batata doce, abacate e derivados como farinha de mandioca, rapadura, entre outros.
“É muito importante mostrar nosso trabalho e divulgar um projeto que não usa nenhum tipo de veneno e não prejudica o meio ambiente com adubos sintéticos. Estudei Agronomia com ênfase em Agroecologia e queremos mostrar que é viável excluir ou reduzir o uso de agrotóxico. Queremos transformar nosso espaço em uma verdadeira agrofloresta, um espaço que combina floresta e agricultura de forma harmônica e auxiliar a vida humana e animal com custo baixo”, diz William Silva de Almeida, um dos membros do Quilombo.
Em 2000, o agricultor Willian, que mora na cidade de Iperó, interior de São Paulo, teve o primeiro contato com a agricultura biodinâmica, por meio de um professor da USP que se interessou pela sua história e ideologias e resolveu compartilhar com ele e seus companheiros seu conhecimento, ministrando um curso de três dias sobre os Fundamentos da Agricultura Biodinâmica.
William aplicou as novas tecnologias aprendidas em sua plantação de cana crioula vinda da Embrapa, cultivo que pratica desde o início dos anos 2000, utilizando o preparado 500, conhecido como chifre-esterco, que proporciona maior atividade biológica e vitalidade, favorecendo o desenvolvimento da planta.
Posteriormente, as técnicas aplicadas nas plantações de cana do pequeno agricultor foram certificadas pelo Instituto Biodinâmico de Botucatu, o que gerou ainda mais vontade de aprender sobre o assunto.
“Percebi que a teoria e a prática são caminhos distantes e que precisava ter ainda mais conhecimento para poder lidar com as dificuldades que apareciam no dia a dia, sem ter um técnico especialista lá disponível. Junto a um grupo de pequenos agricultores familiares, entramos em contato com o INCRA para tentar viabilizar um projeto de irmos à Universidade para aprender a fundo sobre a biodinâmica. Foi então que, graças ao PRONERA – Programa Nacional de Educação e Reforma Agrária -, em 2009, passei no vestibular e comecei o curso de Agronomia com ênfase em Agricologia”, conta Wiliam.
Formado desde de 2016 e já colhendo frutos de outras plantações, como banana, mandioca e tomate grape, o agricultor espera, em breve, poder extrair o máximo de sua plantação biodinâmica de cana e também trabalhar com produtos manufaturados como rapadura, melado e açúcar mascavo. Na Feira Viva Edição de Verão, William vai trazer sua garapa orgânica produzida a partir desse conhecimento para deliciar os visitantes.
A Escola Sorvete, comandada pelo mestre sorveteiro Francisco Santana, nasceu com o objetivo de formar profissionais de qualidade. Os alunos vivenciam todos os processos artesanais de criação e lidam com produtos frescos e naturais.
“Nesse setor, existem poucas escolas brasileiras de excelência. A maioria ensina a usar produtos pré-prontos e técnicas de produção rápida”, comenta o mestre e também, embaixador no Brasil da marca referência em chocolate, a belga Callebaut e atual consultor da Brunella.
Localizada em Perdizes, no espaço Hub FoodService, a abertura da Escola Sorvete coincidiu com o momento em que os brasileiros começaram a buscar alimentos mais saudáveis, de origem selecionada. Nesse aspecto, Sant´Ana investiu na difusão de produtos honestos, naturais, feitos a partir de frutas frescas, bons chocolates e leite.
Da mesma forma, ele incentiva pequenos empreendedores a seguirem a profissão com receitas originais capazes de fidelizar a clientela e de se tornar fonte de renda fixa. Francisco abriu a escola especializada no segmento, que além de ensinar todos os tipos de receitas da sobremesa gelada, orienta os futuros empresários a desenvolverem ideias criativas, aplicá-las no novo negócio e mantendo o erguido sempre gerando lucro.
A Escola Sorvete tem em uma infra-estrutura que conta com maquinário de última geração para tratar dos temas de cada aula – picolés, sorvetes de massa e gelatos (que têm composições e determinados tipos de refrigeração distintos) ou confeitaria gelada (caso dos glacées, como o parfait e o entremet, que podem ser feitos em máquinas de sorvete).
Formou-se em Gastronomia no ICIF do Rio Grande do Sul, especializou-se nas conceituadas Escuela de Pasteleros Mausi Sebess, em Buenos Aires, e na Escuela Universitaria de Hotelaría y Turismo de Sant Pol de Mar, na Espanha. Com bolsa de estudos na École Nationale Supérieure de la Pâtisserie, na França, adquiriu o Certificat d’Aptitude Professionnelle (CAP) e tornou-se o primeiro assistente estrangeiro da Instituição.
A partir de então ministrou aulas na renomada Universidade Carpigianide Bologna, Itália, e não parou mais. Campeão Latino Americano de Confeitariade 2012, até hoje o mestre sorveteiro desenvolve produtos e realiza cursos e consultorias em fábricas de sorvetes em diversos países, como Alemanha, França, Espanha, Grécia, Turquia, México, Colômbia e Panamá, entre outros.
Na edição de verão receberemos uma convidada muito especial, a Solange Barbosa – consultora da UNESCO e criadora de um projeto turístico cheio de valor histórico e cultural: a Rota da Liberdade.
Através de 8 roteiros em 18 cidades, a Rota da Liberdade leva você para conhecer mais da jornada dos negros africanos e seus descendentes na construção da cultura e sociedade do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira, no estado de São Paulo.
Na Feira Viva, a Solange estará em um espaço contando e apresentando mais sobre essem projeto, considerado um dos 10 Melhores Projetos de Geoturismo do Mundo, pelo Desafio Ashoka Changemakers.
Para a Feira Viva, a Rota da Liberdade vai levar também seu trabalho com sementes e estamparia artesanal com motivos africanos, projeto realizado há 4 anos. Imperdível!
O casal de produtores de shitake Tatiane Thereza da Silva Barros, agrônoma, e Luis Gustavo de Barros, técnico em agropecuária, produz esses cogumelos no sítio deles, o Refúgio do Shitake, em São Bento do Sapucaí na Serra da Mantiqueira, em São Paulo.
Amantes da vida rural, Tatiane e Luis fincaram suas raízes, desenterraram um sonho e iniciaram o cultivo dos cogumelos em 2015.
O local foi cuidadosamente projetado e mantém as ótimas condições de temperatura, umidade e conservação do oxigênio, com controle de entrada de luz e aeração. E todo o processo de produção do Refúgio do Shitake, desde o desenvolvimento dos cogumelos até a venda dos produtos, é feito com carinho pelos dois. Tanto que os cogumelos ouvem música clássica todos os dias.
Na Edição de Verão da Feira Viva você vai poder levar para casa os cogumelos do Refúgio do Shitake!
O macaco Muriqui, é um dos símbolos da Mata Atlântica que, para sua
preservação foram criadas áreas de conservação prioritárias “hotspot”. Neste
sentido, tomamos o muriqui como o nosso mascote, pois o símbolo converge com nossas idéias e sonhos.
Além das frutas nativas, trabalhamos com frutas tradicionais e espécies que apesar de não serem do Brasil, já fazem parte de nossa cultura como a jaca, a manga e a acerola, entre outras.
Estimulamos e realizamos parcerias com agricultores familiares e extrativistas de frutas nativas, de forma a aumentar o plantio dessas espécies em agrofloresta e assim, incentivar o aumento dos fragmentos florestais, da Mata Atlântica e de outros biomas.
Entendemos o Agricultor Familiar, como o principal responsável pela produção de alimentos e também da sustentabilidade dos ecossistemas. O nosso objetivo, além de resgatar/ trazer sabores e nutrientes para a sua mesa, é trabalhar com alimento bom, justo e limpo.
O vinagre Dom Spinosa tem o sabor inigualável de um tempero nobre e as propriedades de um alimento funcional e regenerador. Preparado com frutas cultivadas organicamente, Dom Spinosa tem o pioneirismo de aliar o sabor requintado e o aumento da qualidade alimentícia com a atenção ambiental. É um dos primeiros vinagres com certificação oficial como produto livre de agrotóxicos e não agressor do meio ambiente.
O vinagre Dom Spinosa pode apresentar efeitos fisiológicos positivos em relação à:
• regulação da glicose sanguínea
• controle da pressão arterial
• auxílio da digestão
• estimulação do apetite
• promoção da absorção de cálcio.
A empresa Tecnologia em Saúde produz o vinagre especial Dom Spinosa. Os profissionais envolvidos são pesquisadores com grande experiência em fermentação acética (base para a produção do vinagre), e análise de alimentos. Sua missão é continuar a pesquisa, desenvolver e comercializar produtos alimentícios com alto grau de aprimoramento em termos de processo de produção, qualidade de matérias-primas e respeito ambiental.
Os equipamentos usados na produção e na estocagem foram projetados de acordo com as mais recentes normas técnicas da engenharia. E agregam sabor, funcionalidade e qualidade ao vinagre, graças à interação entre tecnologia de ponta e processos artesanais de acompanhamento. A unidade fabril do Dom Spinosa é submetida à inspeção por instituto certificador de indústrias de alimentos orgânicos.
As famílias Modesto e Speranza se uniram há mais de um século em torno do Jaracatiá e do seu famoso doce. Mas foi Eduardo Speranza Modesto, produtor da Fazenda Jaracatiá, em São Pedro, interior de São Paulo, que começou no século XX um trabalho de resgate da cultura e do cultivo do Jaracatiá na região.
A valorização da cultura de São Pedro e do Brasil são marcas fortes da fazenda que possui uma loja a 50 metros da Igreja Matriz, no centro da Estância Turística de São Pedro, e também o Espaço Cultural Jaracatiá Convivium. Arte, gastronomia, história, num lugar surpreendente e pra lá de convidativo, no coração da cidade de São Pedro.
O tradicional doce de Jaracatiá é a marca da fazenda. Produzido a partir da fruta e do tronco da árvore do Jaracatiá. Espécie de mamão selvagem, além de seus frutos, o tronco também é utilizado na preparação de doces típicos em diversas regiões brasileiras.
Hoje, ele realiza novas pesquisas e viabiliza a produção ecogastronômica de doces confeccionados com o caule, os frutos e a polpa do Jaracatiá. E compartilha todo seu conhecimento, junto com a chef Bel Coelho na feitura de doce no tacho.
Em 2009, na fazenda localizada no município de Cabreúva, próximo a Itú – interior de São Paulo, iniciamos o plantio de 1.300 oliveiras de espécies variadas: Arbequinas, koroneiki, Frantoio, Maria da Fé, Arbosana, Grapollo, Leccino, entre outras.
A primeira colheita foi no início de 2015, da qual resultou uma pequena tiragem de um azeite excepcional, na opinião de críticos e somelliers.
Motivados com a qualidade e a acidez máxima de 0,15%, nossa produção do Azeite Extra-Virgem Taguá ganhou maior escala em 2016.
Em 2018, para conquistar os bons paladares, preparamos uma nova opção a ser degustada “Azeite Novo Tagua”. As azeitonas foram colhidas e espremido em fevereiro de 2018, o azeite traz o frescor de delicadas notas que só podem ser percebidas neste período exclusivo de pós colheita.
O Queijo Fazenda Canastra é um queijo canastra especial, feito da mesma forma como os imigrantes portugueses do arquipélago de Açores já faziam há mais de 300 anos na Serra da Canastra!
Um queijo natural, sem a química da indústria de laticínios, sem cloro, sem conservantes. Só existe uma regra a ser seguida: o que é bom para os microrganismos maturadores de queijo é bom para o queijo!
Por isso, este queijo NÃO é lavado, muito menos com água clorada, seja após sua produção, seja durante a maturação. Isso combinado com a utilização de bancadas, prateleiras e utensílios todos de madeira, cria um ambiente favorável ao desenvolvimento de queijos complexos com sabores, aromas e texturas diferenciadas. A maturação em sala aberta marca o queijo com aromas e sabores da fazenda, trazidos pelas pastagens naturais e pelos ventos que sopram nos campos, florestas, flores e frutos, o autêntico terroir da Serra da Canastra.
Depois da produção totalmente artesanal, o queijo é colocado sobre tábuas de madeira, onde permanecerá por várias semanas sendo virado a cada 12 horas.
“Eu, esposa e casal de filhos adolescentes trocamos a sobrevivência em Belo Horizonte para viver nas montanhas da Serra da Canastra. Reativamos a antiga queijaria da família da minha esposa que há 20 anos foi “forçada” a desistir de produzir queijos em função da pressão da burocracia sanitarista que impõe o modelo de produção industrial e desconsidera as especificidades da produção artesanal. A pressão da indústria através da burocracia sobre os pequenos produtores só tem uma razão de ser: aumentar a oferta de leite barato para indústria de laticínios que hoje “compra” cada litro de leite por R$ 0,90. Assim, a indústria ganha o leite e ainda tira o queijo artesanal do mercado reduzindo a concorrência aos produtos industrializados.
Atualmente fazemos apenas 10 queijos por dia, o que nos permite cuidar muito bem de cada queijo até que estejam prontos para levar um pouco do terroir da Serra da Canastra para as famílias que alimentamos na cidade!”
Cada Queijo Fazenda Canastra é vivo, resultado do trabalho coletivo de um trilhão de lactobacilos e fungos especialmente cultivados para juntos transformarem a massa branca e sólida (proteína do leite) neste queijo colorido, cheiroso e saboroso! Isso só é possível graças à transformação imediata do leite ordenhado in natura (não pasteurizado) em queijo. Assim, todos os microrganismos produtores de queijo que vivem no leite são preservados e colonizam o queijo para desta forma impedir a proliferação dos patógenos causadores de doença, o que não acontece no queijo feito com leite pasteurizado, que mata todos os microrganismos do leite deixando o queijo livre para multiplicação de bactérias, fungos e vírus indesejados.
Ao contrário dos Diamantes de Sangue, o Queijo Fazenda Canastra está cheio de vida e energia positiva da nossa família que trocou o caos da vida urbana pela paz das montanhas, onde desaceleramos o tempo para viver no compasso da natureza cultivando o nosso próprio alimento e comercializando o excedente de forma justa sem intermediários.
O Queijo Fazenda Canastra é um queijo canastra especial feito da mesma forma como os imigrantes portugueses do arquipélago de açores faziam há mais de 300 anos na Serra da Canastra! Só existe uma regra a ser seguida: o que é bom para os microrganismos maturadores de queijo é bom para o queijo!
Por isso, o Queijo Fazenda Canastra NÃO é lavado, muito menos com água clorada, seja durante a produção, seja durante a maturação. Isso combinado com a utilização de bancadas, prateleiras e utensílios todos de madeira cria um ambiente favorável ao desenvolvimento de queijos complexos com sabores, aromas e texturas diferenciadas.
É um alimento artesanal cultivado por nossa família que cuida das vacas e microrganismos para que cada Queijo Fazenda Canastra seja único, moldado pelo calor de nossas mãos, tanto no nascimento, quanto na maturação (cura), pois são virados nas tábuas duas vezes ao dia durante várias semanas, até chegarem no ápice do sabor, aroma e textura do queijo canastra original.
O Queijo Fazenda Canastra é o resultado de uma pesquisa que buscou reproduzir o queijo canastra original, descrito em 1819 na viagem do naturalista francês Auguste Saint-Hilaire à Serra da Canastra, como expresso textualmente em seu livro Voyage aux sources du Rio S. Francisco:
“… sua substância é compacta; a cor assemelha-se aos dos queijos de Gruyéres, mas é, eu creio, de um amarelo mais carregado; seu gosto é doce e agradável.”
Aromática: o queijo apresenta inúmeras olhaduras pequenas, brilhantes e irregulares (buraquinhos), bem como aroma e sabor amanteigado graças à fermentação aromática (transformação do ácido cítrico do leite em diacetil – composto orgânico que confere sabor e aroma intenso de manteiga) que acontece naturalmente ao longo de sua maturação.
Propiônica: o queijo é suave e adocicado graças à fermentação propiônica que acontece naturalmente ao longo de sua maturação que também produz diversos compostos voláteis que conferem ao queijo aromas e sabores diferentes do queijo canastra amarelinho. A fermentação também cria olhaduras (buraquinhos) brilhantes e irregulares.
A Queijaria Rima produz seus queijos em Porto Feliz com receitas especiais inspiradas nas tradições francesas, gregas e do Oriente médio.
Também oferecem produtos com receitas exclusivas como o Avecuia – queijo cremoso, maturado por cerca de um mês com o mofo branco, mesmo do tipo “camembert” ou o Guianá – maturado em prateleiras de madeira em cave construída em uma antigo silo no próprio sítio. Maturado por cerca de 45 dias, possui textura macia e casca rústica.
O agricultor é grande responsável pela preservação do meio ambiente e detentor de técnicas tradicionais de cultivo e preparação de alimentos.
Na Feira Viva Edição Verão você vai saber mais sobre a produção sustentável e a valorização de produtos de forte identidade regional em contato direto com produtores selecionados como a queijaria Rima.
O Instituto Plantarum, que administra o Jardim Botânico de mesmo nome, é um dos maiores centros de conhecimento em botânica do mundo.
Fundado em 1981 pelo engenheiro agrônomo e ecologista brasileiro Harri Lorenzi. Além de diversas publicações sobre a flora brasileira, o instituto possui também uma editora, biblioteca, laboratório, um jardim botânico e um herbário com 20 mil exsicatas.
Fundado em 2007, o Jardim Botânico Plantarum é hoje qualificado pelo Ministério da Justiça como ‘Organização da Sociedade Civil de Interesse Público’ (OSCIP), com os objetivos principais de estudo e conservação da biodiversidade vegetal brasileira e do meio ambiente, através de ações educacionais e de pesquisa. Situado na área urbana de Nova Odessa (Região Metropolitana de Campinas – SP), o local é um centro de referência em pesquisa e conservação da flora brasileira.
Para compor o Jardim Botânico e contribuir para a conservação da flora brasileira, este pesquisador percorreu, por mais de 30 anos, a maior parte dos ecossistemas da América do Sul, em expedições científicas em busca de plantas ameaçadas de extinção.
Atualmente o acervo botânico vivo é constituído por quase 4000 espécies vegetais, representando os principais grupos botânicos da flora nativa do Brasil. Reconhecido pela Comissão Nacional de Jardins Botânicos, colabora com os objetivos da Estratégia Global para Conservação de Plantas. Aberto ao público em 2011, o Jardim Botânico Plantarum está apto a estabelecer diversas parcerias com pessoas físicas, empresas, poder público e outras instituições.
Harri Lorenzi publicou o livro Plantas Alimentícias Não Convencionais – Panc – No Brasil, resultado de 10 anos de trabalho junto com Valdely Kinupp. Os dois são os maiores estudiosos de plantas no Brasil. No livro, podemos conhecer melhor plantas nativas e exóticas (espontâneas e cultivadas no Brasil), consumidas no passado e ou em alguma região do país e do mundo.
Para disseminar esse conhecimento na Feira Viva, além da feitura com Pancs em parceria com o chef Henrique Nunes e Valdely Kinupp, Harri Lorenzi também irá autografar o livro que estará à venda durante o evento.
A Ibá Cacau é uma empreitada de duas jovens, uma paulistana e outra francesa, que descobriram nas amêndoas de cacau sem torra a base perfeita para diversos produtos, como chocolates, brownies e castanhas banhadas de chocolate.
A Ibá compra as amêndoas sem torra de pequenos produtores da Cooperativa Cabruca de Serra Grande, no sul da Bahia – que leva este nome por conta do sistema agroflorestal de cultivo desenvolvido há mais de 200 anos, no qual o cacau é plantado à sombra de grandes árvores.
Esse método, além de proporcionar cacaueiros mais saudáveis, é um dos maiores responsáveis pela conservação da Mata Atlântica nativa na região. O cacau sem torra, que fora do Brasil é conhecido como Unroasted ou Raw Chocolate, é um processo que resulta num alto nível de conservação das diversas propriedades nutricionais do cacau, além de preservar o sabor mais íntegro deste elemento que é a base do chocolate.
O chocolate Ibá, carro chefe da casa, que vai estar exposto na Feira Viva, é feito com apenas 3 ingredientes na sua base: cacau, açúcar de coco e castanhas de caju (para dar cremosidade).
Conta com cinco sabores, cujos ingredientes são manualmente pulverizados sob a base: pimenta rosa (aroeira), nibs e flor de sal, amêndoa, goji berry e puro.
Com projetos de recuperação florestal e desenvolvimento sustentável na região de São Luiz do Paraitinga (SP), o instituto produz mudas e sementes de diversos frutos e árvores, como a palmeira, além de estimular a apicultura local.
Apoia cooperativas agrícolas, associações e empresas rurais da região, dentre as quais foram selecionados os produtos em exibição na Feira Viva.
“A Akarui tem por missão promover a conservação ambiental e o desenvolvimento social, por meio da participação comunitária e utilização sustentável dos recursos naturais.”
Você já viu muito foodtruck por aí, está na hora de conhecer a Kombino.
A Kombino está presente em muitos eventos, dessa vez ela estaciona na Feira Viva com a feliz missão de regar os convivas com vinhos de pequenas produções da América do Sul e Europa.
O bar de vinhos sobre rodas dentro de uma Kombi 95 dirigido pela Gabriela Monteleone está em ação mais uma vez mostrando um painel de vinhos poucos usuais, divertidos e o mais importante: gostosos de beber !
Como nome diz Kombinamos a entrega de vinho de qualidade com um serviço que reúne diversão e técnica
A marca Santo Grau foi criada em 1992, a partir de uma cuidadosa seleção de pequenos e tradicionais engenhos: Coronel Xavier Chaves, em Minas Gerais; Itirapuã, no interior de São Paulo; e Paraty, no litoral do Rio de Janeiro. E desde as primeiras garrafas, a bebida carrega um ingrediente secreto: a dedicação na hora de produzir sua cachaça favorita.
A qualidade Santo Grau vai além da garrafa que chega à sua mesa.
Cada engenho carrega a tradição das famílias dos mestres alambiqueiros e produz seus rótulos da mesma forma que era feito no passado.
Conheça cada um deles na Feira Viva.
Somos uma empresa familiar que iniciou antes de 1917 e desde então consolidou a presença na fabricação e comercialização do “Queijo Artesanal de Alagoa – MG”, como artesão queijeiro, mantendo por gerações todo o conhecimento e técnicas para manter a tradição de qualidade em fazer queijo artesanal.
Estando na terceira geração na arte de fazer queijos, iniciamos nossa produção de queijo artesanal de leite de cabra.
Temos respeito e preocupação com a consistência de nossas práticas de agricultura. É por isso que o bem-estar de nossos animais, a qualidade de sua comida, o respeito pela natureza e estações são para nós as exigências óbvias e fundamentais.
Participamos de todos os processos de produção para fazer deliciosos queijos em conformidade com as normas em vigor, onde a higiene e segurança de nossas instalações e nossos produtos são prioridades para a qualidade e satisfação de nosso trabalho e o respeito com nossos clientes.
Estamos na cidade de Alagoa em Minas Gerais, no Alto da Serra da Mantiqueira, reconhecida como a terra do queijo artesanal e por muitos como a terra do queijo parmesão alagoense.
O clima, a altitude, a temperatura, o solo, a água são alguns dos fatores que fazem o diferencial para ter em solo mineiro um produto de caráter inimitável e único, uma herança cultural em nossa região.
Somos uma empresa familiar que há mais de 50 anos mantém a tradição na arte de fazer embutidos artesanais. Nossas receitas atravessaram gerações para trazer para o Brasil o verdadeiro sabor do embutido espanhol. Seja bem-vindo ao Pirineus.
A Paralela nasceu com o propósito de fabricar móveis utilizando técnicas sustentáveis de marcenaria. Convertemos madeira descartada em peças inteiramente novas a partir do que chamamos de Upciclagem – um processo que transforma resíduos descartáveis em produtos com valor muito superior ao do material no fim da sua vida útil.
Todas as madeiras adquiridas na Marcenaria Paralela também vêm de áreas de manejo florestal sustentável, seguindo rígidos parâmetros de controle na sua extração e processamento. Com isso, oferecemos aos nossos clientes trabalhos com maior qualidade, menor custo e mínimo impacto ambiental. Nossas florestas agradecem.
Gin artesanal produzido na primeira destilaria exclusivamente de gin no Brasil.
Destilado de álcool de cereais, água, zimbro, coentro, louro, cipó-cravo, maxixe, castanha-do-pará, cacau, aroeira, limão siciliano, mexerica e rainha do lago.
A Carne na Lata Xavante® é carne suína conservada na própria banha do porco, como se fazia antigamente. Essa técnica secular de conservação da carne, sem refrigeração, consiste no cozimento e fritura da carne de porco até a completa desidratação da mesma. Uma vez retirada toda a água, a carne será acondiciona na lata, onde ficará submersa na gordura suína.
A conservação da carne decorre do fato da gordura ser conservante natural. A característica única da Carne na Lata Xavante® é resultado das propriedades da gordura que atua realçando o sabor, além de conferir maciez à carne. A gordura também pode ser utilizada como substituto ao óleo vegetal no preparo dos pratos que acompanham a Carne na Lata Xavante®.
A Carne na Lata Xavante® é fabricada com matéria prima de primeira qualidade e rigorosas normas de inspeção sanitária.
A Xavante Alimentos é pioneira na industrialização da carne na lata, além de seguir rigorosamente a técnica tradicional de preparo da carne suína para conservação em gordura.
Essa tradição vem se perdendo desde o advento da geladeira, mas a Xavante Alimentos seguirá preservando essa cultura dos nossos antepassados!
A história do cacau da Bahia começa em 1746, a partir do plantio realizado na Fazenda Cubículo, no município de Canavieiras. As favoráveis condições de clima e solo da região permitiram que a cacauicultura prosperasse, ganhando notoriedade dentro e fora do Brasil.
A história e a cultura do cacau foi retratada em obras literárias de grandes escritores como Jorge Amado e Adonias Filho, bem como em filmes, novelas e documentários que ganharam repercussão na mídia nacional e internacional. Desde sua introdução, o cacau da Bahia está ligado a uma cultura conservacionista, a um modo de produção e processamento peculiar, ao seu cultivo especial e a um rico conhecimento etno-botânico associado.
Hoje o cacau Sul da Bahia é reconhecido por ser um produto especial que apresenta notas sensoriais de especiarias e frutas secas e cítricas, atestadas por especialistas e chocolateiros nacionais e internacionais.
Fundada em 2010 é uma incubadora de projetos que conecta pessoas, gera negócios inovadores e transformadores através do alimento.
Desde sua fundação, já produziu mais de 100 eventos por onde já passaram quase 80.000 pessoas. Atualmente conta com quatro unidades de negócios, eventos proprietários, catering, viagens e desenvolvimento de conteúdo.
“Os produtos do campo são os resultados da integração entre o céu e a terra e a gente trabalha para acontecer tudo isso com a harmonia.
Produtores rurais de Piedade (SP), cultivam Caqui, Pêssego e outras frutas desde 2001. O dono Yuichiro Takagi e sua esposa Natsuko imigraram do Japão para o Brasil em 1998.
Com os preços baixos dos produtos e diversas dificuldades na venda, iniciaram a produção do Caqui Seco, um doce típico do Japão, que teve a sua primeira venda na 2ª Festa do Caqui Fuyu de Piedade, onde foi um sucesso.
Desde então, eles vêm aperfeiçoando o sabor e a qualidade dos produtos. Em 2013, fundaram a empresa Yuichiro Takagi Alimentos e a marca Atelier dos Pomares.
O estilo de vida no campo foi a grande motivação para Yuichiro escolher a profissão de produtor rural: “Este estilo de vida é a base da sustentabilidade”, ele diz.
Tudo começou no início dos anos de 1980, quando a família Kondo, formada por imigrantes japoneses, decidiu apostar no cultivo do alho roxo em uma pequena propriedade agrícola do interior de São Paulo. O Sítio Kondo, localizado em Guatapará, a 50 km de Ribeirão Preto, foi um dos primeiros no estado a cultivar a iguaria e pioneiro nacional a produzir o famoso alho japonês, conhecido pela comunidade gastronômica como o alho negro.
A ideia de produzir um ingrediente tão peculiar ao paladar brasileiro, em contrapartida ao popularíssimo alho roxo, partiu do patriarca da família Shiro Kondo, que acompanhou estudos e análises acadêmicas que apontavam os benefícios medicinais do alho negro para o organismo.
Foi em meados de 2010 que a Família deu início a uma pequena produção da iguaria, vendida a preço de custo às comunidades japonesas locais.
O produto foi carinhosamente batizado com Alho Negro do Sítio, por ser produzido no naturalmente no sítio da família Kondo.
O empreendimento foi crescendo e hoje está presente em quase todos os estados, em gôndolas de supermercados e empórios. Por conter propriedades medicinais, também é indicado em consultórios médicos e academias de todo o país.
A técnica de produção é totalmente natural, sem adição produtos químicos, e feita no próprio sítio. Fernando Kondo, engenheiro agrícola e administrador dos projetos da Família, explica que o alho negro é resultado de um processo natural de fermentação do alho roxo e contém centenas de antioxidantes e nutrientes que previnem doenças do sangue e até o câncer. Pela produção ser feita totalmente in loco, desde o plantio até a colheita, a segurança alimentar e qualidade do produto é garantida.
“Acreditamos que o processo começa muito antes: na escolha da melhor semente, no preparo de solo e nos tratos culturais apropriados para a sua propriedade”, comenta Fernando.
O alho negro possui a cor e textura de uma ameixa desidratada, tem sabor adocicado e não possui o cheiro e o ardor típico do alho tradicional. Para o organismo, ajuda a controlar a pressão arterial e a diminuir o colesterol.
Também funciona como alimento termogênico, contribuindo àqueles que desejam emagrecer. Possui antioxidantes que previnem o envelhecimento das células e que limpam o organismo. Tem propriedades antivirais e antifúngicas e combina com a maioria das receitas, sendo elas: massas, carnes, peixes e até sobremesas.
O produtor italiano Pietro Starvaggi aprendeu a fazer salame com o avô e o pai na província de Sant’Angelo, na Sicília. Um dos IGP’s (Indicação Geográfica Protegida) mais respeitados da pecuária italiana.
A fábrica da família Starvaggi produz cinco toneladas de salame de alta qualidade por dia, exportando para outros países da Europa.
O produtor se estabeleceu no interior de São Paulo, trazendo a técnica da família, para produzir salame com carne nobre. A matéria-prima é picada, e não moída, e depois de embutida fica armazenada em câmara fria.
Paçoca, em tupi guarani, significa “coisa pilada”. Os índios já faziam paçoca, triturando amendoim no pilão, quando os portugueses chegaram no Brasil.
O pilão, por sua vez, é uma ferramenta usada na Mongólia há mais de seis mil anos. Agostinho da Paçoca herdou com os irmãos a doceria mais tradicional de Guaratinguetá (SP), fundada em 1918 pela sua avó. Mas, segundo ele, paçoca não precisa ser doce: pode fazer com carne suína, frango e até peixe, fritos e depois batidos com temperos diversos:
“A paçoca é um dos pratos mais originais do Brasil.”
Reproduzir a bossa do Rio, sem encarar a ponte-aérea ou a Dutra, talvez seja tarefa impossível. Mas, ainda que faltem a brisa do mar e a vista pro Dois Irmãos, o Pirajá é a praia carioca mais próxima de São Paulo. Do couvert à saideira, do calçadão de ondas ao painel de Nilton Bravo, do samba novo às marchinhas, lembranças da Cidade Maravilhosa estão por toda parte.
O Pirajá trará esse espírito para a Feira Viva de Inverno. Venha provar os drinks feitos com os ingredientes da estação.
A área de bares foi uma atração à parte na Edição de Inverno da Feira Viva, no Parque da Água Branca. Os drinks do Astor, foram feitos com gin nacional e fizeram a alegria dos visitantes. No happy hour, uma roda de samba de raiz transformou o espaço em uma verdadeira festa que foi até o anoitecer e encerrou com chave de ouro o evento.
Fundada em 1919, a Sociedade Rural Brasileira (SRB) é uma entidade de caráter associativista que representa o campo trabalhando, há quase cem anos, na formulação de políticas públicas e iniciativas voltadas para o desenvolvimento da agropecuária.
A Rural foi formada por produtores rurais empenhados na constante modernização do setor. No século XXI, adaptada às mudanças da cadeia produtiva, manteve-se como o principal espaço para a intermediação dos interesses de seus associados. Sua missão é solucionar conflitos e gerar consensos para que o agro continue sendo cada vez mais eficiente, competitivo e sustentável.
Na esfera política, a instituição mantém uma agenda propositiva e atua com a defesa de demandas da base produtiva. Destaca-se pela tradição do contato direto e cotidiano com os produtores, buscando garantir o contínuo avanço tecnológico e a conscientização dos desafios que se apresentam no desenvolvimento da atividade rural.
Em 1949 surge no centro de São Paulo um restaurante/bar chamado Paribar. O nome nasceu da junção das sílabas iniciais de ‘Pastifício, Ristorante e Bar’.
O chef Luiz Campiglia pesquisou profundamente as raízes da sua cidade e desenvolveu uma cozinha com elementos que resgatam as tradições e histórias de São Paulo.
A estrutura foi pensada e executada para privilegiar todos os produtos. Do recebimento até a produção extraindo o máximo sabor de cada alimento. A homenagem à cidade vem pelos ingredientes utilizados tanto na formação da vila de Piratininga quanto na época boêmia da cidade.
O Paribar foi um ponto de grande efervescência cultural nas décadas de 1950, 1960 e 1970. Frequentado por intelectuais, políticos, jornalistas, poetas e os boêmios paulistanos. Entre os muitos artistas que figuram na lista de clientes estavam os cantores Caetano Veloso, Chico Buarque e Roberto Carlos.
Eles fizeram um vídeo bem legal que mostra um pouco disso tudo.
Drinks do Paribar fizeram a cabeça dos visitantes da nossa primeira edição. Refrescantes e deliciosos os drinks foram feitos com frutos nativos do Brasil como o Fizz de cambuci, confira a receita.
A Pardinho Artesanal desenvolve seus queijos cuidando de todos os detalhes, da qualidade do animal até a embalagem. Todos os queijos da Pardinho passam por uma fermentação especial, resultando em um produtos delicioso e livre de glúten.
A matéria-prima da Pardinho é o leite da raça Gir. Essa criação da região da Cuesta, relevo geográfico no interior de São Paulo, resultou em um sabor amendoado tão marcante que leva o nome de sua procedência – Cuesta – em homenagem à região.
Na Feira livre de Outono e na Pocket da Feira Viva, na Wellness Week, a Pardinho ofereceu degustações espontâneas e histórias de comida.
Jabuticaba é coisa de avó, de infância. A Maria Preta revive essa nostalgia com receitas de família. E, a partir da memória, renova seu uso e consumo com criações inusitadas, como o macarrão.
A Jabuticabeira é nativa da Mata Atlântica, árvore frutífera da família das mirtáceas. A Maria Preta tem seu cultivo em Joaquim Egídio – SP.
Na mesma fazenda é produzida uma variedade de produtos deliciosos para levar pra casa. Tudo feito com jabuticabas orgânicas, produzidas de forma sustentável, colhidas no pé.
A Maria Preta participou da edição de Outono da Feira Viva, reportagem da Band na Feira Viva
Na nossa fazenda, a Santa Maria, tinha um casarão muito antigo (1830), mas todo destruído e abandonado por mais de 20 anos. Ao redor dele havia um grande jaboticabal com arvores lindas, enormes e muito produtivas mas também abandonadas. O desafio de recuperar tudo tornou-se um projeto de vida da família. Ao longo de 12 anos, o casarão e seu entorno foram recuperados e as frutíferas continuavam a crescer e frutificar com adubação orgânica e sem nenhum uso de agrotoxicos.
A cada ano perdiam-se toneladas de frutas e o chão ficava forrado de bolinhas pretas e ao caminhar no jabuticabal ouvia-se aquele “ploc, ploc”, até que decidimos processar a jabuticaba nos idos anos 2000 com o intuito de evitar um pouco o desperdicio. Estava nascendo a marca dos produtos Maria Preta.
De lá pra cá, nossa produção aumentou e o jabuticabal, agora organico, cresceu. Desde 2005 fazemos o Pague e Colha da Jabuticaba e abrimos a fazenda, uma vez por ano, para crianças e familias chuparem jabuticaba no pé. Hoje também produzimos geleia, compota, licor, fruta congelada e molho para acompanhar pratos com carne. Tudo feito de jabuticaba! Mais tarde, aprendemos com a EMBRAPA a processar a fruta para produzir a jabuticaba em pó, que é rica em antioxidantes, e criamos um macarrão com jabuticaba, a Jabutipasta.
Temos muito orgulho de produzir essa fruta tão nobre, pois além de Brasileira é muito Saudável e extremamente Saborosa.
Situada em São José do Rio Pardo em São Paulo, na Serra da Mantiqueira. A Leiteria Santa Paula produz queijos artesanais somente com leite de vaca, fermento lácteo, coalho, sal, azeite e ervas. Não utiliza conservantes.
O leite para produção de seus queijos tem a qualidade e sabor diferenciados, pois é obtido de vacas da raça Girolanda, criadas em um sistema natural, alimentadas a pasto e com seu bezerro ao pé.
A Leiteria Santa Paula, faz parte do grupo ” Queijeiras Paulistas ” formado por 06 mulheres empreendedoras e que estão ligadas à inovação, desenvolvendo receitas próprias e inéditas. Já têm na sua bagagem várias medalhas ganhas pela altíssima qualidade de seus queijos.
Com moluscos de concha – vieiras, ostras, lambreta, sururu –, a produção da Guará Vermelho deixou o público em polvorosa na Edição de Outono. A fazenda marinha tem cultivos em locais de natureza preservada, em parceria com o núcleo Picinguaba, em Ubatuba, e com as comunidades coletoras na Cananeia (SP). “As pessoas relacionam as ostras com praia e verão, mas a melhor hora para comê-los é no outono e inverno. Eles ficam muito mais gordos e saudáveis nessa época do ano, na água fria”, explica o produtor Ricardo Magalhães.
Confira a entrevista do Ricardo para a experiência na Feira Viva.
O guará vermelho é uma ave que vive principalmente na costa brasileira, apenas em áreas livres de poluição e de intervenção humana. Com essa inspiração, surgiu a Guará Vermelho, empresa
que há cerca de cinco anos cultiva e comercializa os mais valorizados frutos do mar, empregando métodos naturais e sustentáveis, com total respeito ao meio ambiente. Os resultados são a produção de vieiras premium, e a oferta de ostras, vôngoles, almeijoas e mexilhões.
A Futuro Florestal, de Garça (SP), é especializada em espécies nativas para madeira. Trabalha em projetos florestais em todo o seu ciclo, da prospecção à gestão, incluindo a produção de mudas. Na Edição de Outono, trouxeram mudas de espécies nativas e exóticas, consideradas nobres devido ao alto valor de suas madeiras pela beleza, qualidade e raridade.
Para a Edição de Inverno, o produtor Rodrigo Ciriello preparou produtos desenvolvidos no sistema agroflorestal da fazenda, como café e palmito pupunha in natura. O mobiliário da Feira Viva foi desenvolvido a partir de espécies nativas fornecidas pela Futuro Florestal.
A fazenda Atalaia fica em Amparo, no interior de São Paulo. Produz queijos artesanais e, atualmente, alcança uma produção mensal de 250 quilos.
O carro-chefe são os maturados da linha premium, com sete tipos: provolone, mogiana, mantiqueira, terreiro, figueira, porão e tulha.
O destaque fica para o queijo tulha, que ganhou medalha de ouro na 29ª edição do World Cheese Awards, a maior competição de queijos do mundo em San Sebastian, na Espanha.
O Festival Internacional do Queijo reuniu cerca de três mil concorrentes de mais de 30 países. Mas, para a final, foram apenas 16 produtores.
A Dommus Pepper foi criada pelo casal Marcos e Fernanda, que cultivavam diferentes tipos de pimenta no quintal.
Logo na primeira colheita se especializaram na produção de especiarias com o fruto.
A produção tomou corpo e, atualmente, oferece uma variedade grande de produtos. Tudo feito com pimenta, sem conservantes químicos e cheio de sabor.
Os produtos são feitos de forma artesanal e com muito cuidado em todas as etapas do processo – da colheita à embalagem.
A Cogushi acredita numa versão moderna do consumo de orgânicos. Cultivar seu próprio alimento pode ser também uma vivência lúdica.
Eles oferecem diversas espécies de cogumelos em caixinhas temáticas para serem colhidos e usados em uma saborosa receita.
Mais que produzir um produto orgânico, a marca quer que todos tenham a experiência de cultivo saudável e de envolvimento com o alimento.
Capril do Bosque é um empreendimento dedicado à produção sustentável e artesanal de queijos, ao turismo e à gastronomia. Tudo em meio às montanhas de Joanópolis (SP).
A fabricação artesanal de queijos é feita sem conservantes ou outros produtos químicos, com leite de cabra local.
Além da penicilium roqueforti, pimentas habaneras, chipotles, caienas e mofos brancos são misturados ao leite de cabras bem cuidadas com alimentação orgânica e muito carinho.
Produtor artesanal de queijos de cabra, o Capril do Bosque tem como sede uma fazenda em Joanópolis, no interior de SP, que reúne queijaria, bistrô e a criação de cabras e que produz, desde 2010, alguns dos mais reconhecidos e premiados queijos do Brasil. Preparados com leite fresco de alta qualidade, pesquisa, técnica e “muito amor”, como brinca a mestre-queijeira Heloisa Collins, eles trazem ao Brasil diferentes expressões da cultura de comer queijo de cabra ao redor do mundo, costume pouco difundido por aqui.
Com ajuda de seus filhos, ela comanda a marca que oferece hoje 12 tipos de queijos artesanais, que podem ser degustados como entrada ou sobremesa. Das mais diversas inspirações e à venda nos melhores empórios e lojas especializadas do país, os queijos vão dos frescos mais conhecidos, como o boursin, de origem francesa, e a coalhada seca, de sotaque árabe, aos maturados, como o Azul do Bosque, único queijo azul artesanal de cabra do Brasil, cujo processo se inspira no Stilton inglês.
Na fazenda que abriga toda a produção, a marca oferece diferentes experiências. Ali é possível passear para conhecer as cabras, alimentadas naturalmente e chamadas pelo nome e acompanhar o processo de fabricação dos queijos. Em tours guiados pelo filho mais novo de Heloisa, o sociólogo Victor Collins, o visitante trilha todo o caminho do leite. Já com as degustações dos queijos e as receitas oferecidas no bistrô, assinadas pela chef Juliana Raposo, sua filha mais velha, formada em gastronomia internacional na Inglaterra, completa-se uma rica e prazerosa experiência.
Azeite bom é azeite novo, fresco, que conserva a plenitude de seu aroma e sabor. A Oliq produz azeite extravirgem com técnicas artesanais, em Santo Antônio do Pinhal, na Serra da Mantiqueira.
O produto é extraído de azeitonas frescas colhidas manualmente e processadas na própria fazenda, com a mais moderna tecnologia. São nove alqueires de olivais tocados desde 2009 pelo casal Masagão e Antônio Augusto Gomes Batista:
“Produzir azeite muda muita coisa. Mas o modo de produzir pode mudar muito mais.”
Seus pomares são cultivados em duas fazendas situadas na divisa entre São Paulo e Minas Gerais: a São José do Coimbra e a Santo Antônio do Bugre, ambas em São Bento do Sapucaí.
Seus produtores são dois mineiros e uma paulista, mas, parafraseando o uruguaio Jorge Drexler, eles – e seu azeite – já não sabem de onde são, pois sua casa é a divisa ou a fronteira; “e as fronteiras se movem como as bandeiras” – o território deles é a Mantiqueira. Esse território mágico vem permitindo, aos poucos, cultivar oliveiras e extrair azeites de excelente qualidade, típicos de regiões montanhosas. Na fazenda Santo Antônio do Bugres fica o lagar Santantonio, com maquinário moderno, importado da Itália, com rígidos padrões de qualidade.
Como vem acontecendo em outros países produtores de azeite de oliva da América Latina, especialmente no Chile, as unidades de extração de azeite de oliva ou lagares têm-se dedicado também à produção de azeite de abacate. Este também é o caso de OLIQ, um dos precursores da produção desse azeite no Brasil, muito estimado, na Europa por seus usos na gastronomia e por seus benefícios para a saúde.
A primeira Safra dos azeites de abacate de OLIQ foi lançada em 2017, depois de vários experimentos. A variedade de abacate utilizada foi a Hass, mais conhecida como avocado. Ideal para finalizar saladas e pratos com carnes brancas.
A APEP nasceu para fortalecer um grupo de produtores orgânicos de Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba.
A associação tem como diretriz o cultivo agroecológico de alimentos. Busca viabilizar processos de certificação orgânica, trocas de sementes e técnicas.
A APEP trouxe diretamente da horta para a feira livre de Outono produtos fresquinhos!
O Santander patrocina a realização do evento como grande oportunidade de mostrar ao público o formato de novos modelos de negócios para todo o agro brasileiro. Com o incentivo, o Santander também reforça sua participação no apoio às inovações empreendedoras e culturais, uma vez que a gastronomia está entre as grandes expressões da cultura de um país.
O Instituto ATÁ nasceu da necessidade de rever a relação do homem com o alimento, aproximando o comer do cozinhar, o cozinhar do produzir, o produzir da natureza.
Assim, fortalece territórios por meio da valorização dos produtos provenientes de cada bioma brasileiro.
Nas palavras de Alex Atala, um dos fundadores, o instituto quer “uma cozinha que não seja somente boa de comer, mas que seja saudável pra quem faz, pra quem come e pra quem produz”.
De forma sucinta, podemos dizer que bioma é um conjunto de ecossistemas.
Um ecossistema, por sua vez, é o conjunto biocenose – fauna e a flora, os micróbios, os seres vivos em geral. Ele interage com o biótopo – solo, águas, ar, a luz solar – as bases onde estão assentados os seres vivos.
A Agrovillela é um olivedo familiar, produtor do Azeite Vilella. Localiza-se nos contrafortes da Serra do Mar, na cidade de Lorena – SP.
Cultiva cepas das variedades Coratina, Arbequina, Grapollo e Koroneike, importadas de países tradicionalmente produtores e adaptadas às condições climáticas brasileiras.
O cultivo resultou em um ingrediente exclusivo, extremamente saboroso, com fortes características sensoriais e qualitativas.
A Vinícola Guaspari traduz a paixão e o espírito empreendedor de uma família que se dedicou a transformar uma antiga fazenda de café em uma bela e instigante vinícola.
É uma história sobre assumir riscos, ousar e testar os limites para o cultivo de parreirais, abrindo novas fronteiras para a vitivinicultura do Brasil e colocando a região de Espírito Santo do Pinhal no mapa dos vinhos de alta qualidade.
É a combinação da visão com o pioneirismo, da sensibilidade para perceber o potencial da região com um otimismo incansável, da experiência internacional com o desenvolvimento de talentos locais e da mais alta tecnologia com o cuidado artesanal.
É, finalmente, uma história sobre como plantar, produzir e engarrafar um sonho, inspirando tantos outros a sonhar junto.
O Sítio Quintal está em Santo Antônio do Pinhal, na Serra da Mantiqueira. Essa região abastece de água pura importantes centros urbanos, como São Paulo.
O Sítio Quintal realiza um trabalho cuidadoso de atividade agrícola de baixo impacto. Zela pelo meio ambiente e trabalha na conscientização dos moradores do entorno.
Os frutos desse trabalho são produtos direto da roça, com o terroir da Mantiqueira. Pinhão colhido sob as Araucárias das Terras Altas, variedades locais de feijões ou o aromático extrato seco de cogumelos em pó.
A Amorim Cafés Especiais é voltada ao cultivo, preparo e comercialização de café de alta qualidade.
A produção da Amorim acontece na Fazenda São Carlos, em Botelhos, sul de Minas Gerais. Essa região é uma zona de altitude e clima ideais, que conferem características únicas aos grãos. Entre os destaques da produção da marca está o café arábica de alta qualidade e o Bourbon Amarelo.
O cultivo da Amorim Cafés se preocupa em seguir todas as responsabilidades ambientais necessárias. Eles fazem também seleção dos lotes, preparo dos blends e controle da torra. Os seus produtos são comercializados em embalagens e formatos versáteis e sob medida para a vida moderna.
Desde 1763, na região conhecida hoje como Bragança Paulista os viajantes eram presenteados com embutidos especiais que os acompanhavam por toda a viagem.
Os anos se passaram, mas a cidade não perdeu a tradição de fazer linguiça com excelência, aprimorando técnicas sem perder a tradição.
Na feira livre de Outono, a Linguiçaria Real Bragança nos presenteou com sua criatividade, por meio de sua gama de embutidos e de deliciosas comidinhas para comer na hora.
Desde 2009 em Bragança Paulista (SP), o viveiro de árvores mais moderno do Brasil trabalha com um sistema especial para a produção de mudas nativas. Mudas destinadas ao reflorestamento, paisagismo e arborização urbana.
Sua tecnologia exclusiva para produção de mudas de alto padrão (root maker), desenvolvida pelo professor Carl E. Whitcomb, propicia a formação de mudas com raízes não circundantes e ramificadas, aumentando o vigor e a taxa de sobrevivência das mudas em campo.
Na Feira Viva, todos os ambientes foram arborizados com essas espécies nativas da Mata Atlântica. Como o cambuci, o abiu, e muitas até em risco de extinção, como a canela preta.
O Instituto AUÁ atua na valorização do potencial humano, fortalecendo empreendimentos socioambientais. É referência multiplicadora de práticas comunitárias, ecológicas, éticas e solidárias.
“Auá significa GENTE em Tupi e traduz o significado de nosso trabalho, voltado à valorização do potencial humano e sua diversidade.”
Na Edição de Outono, o AUÁ trouxe o Empório Mata Atlântica e a Rota do Cambuci.
O Empório Mata Atlântica é marca comercial para valorização dos produtos sustentáveis nativos da Mata Atlântica com os consumidores. Permitindo a geração de renda para os agricultores e a conservação da floresta nativa.
A “Rota do Cambuci” transformou-se em empreendimento socioambiental em 2014. Caracteriza-se como um movimento que reúne gestores públicos, agricultores, produtores artesanais, pesquisadores científicos, chefs, empresários e sociedade civil no entorno da Serra do Mar para promover a conservação do Cambuci em seu bioma, Mata Atlântica do Sudeste, valorizando a cultura e gastronomia local, a agroecologia, o comércio justo e o turismo sustentável.
Conheça a história do cambuci
O Tupyguá é um mel de abelhas nativas, produzido por um grupo de famílias indígenas das etnias Guarani e Tupiniquim. Hoje em dia, as tribos vivem na região litorânea de Aracruz, no Espírito Santo.
Na edição de Outono, realizada em maio de 2017, trouxeram uma produção de méis de abelha uruçu-amarela, que foram coletados em abril, de três ecossistemas diferentes. Ou seja, mel fresquinho direto para a feira livre!
A missão da AMMA é fazer chocolate cuidando de pessoas e do meio em que elas vivem. Preservar e reflorestar a Mata Atlântica do Sul da Bahia, promovendo a recuperação socioeconômica da região por meio do cacau e a partir dele elaborar um chocolate saudável, saboroso e de altíssima qualidade. Um chocolate que conquiste paladares do mundo inteiro. A força e o sabor da floresta se encontram em uma variedade de produtos gostosos.
O mais distinto inclui o mel do cacau – iguaria obtida por meio de moderna técnica de congelamento
Na Edição de Outono, a AMMA preparou uma receita especial de chocolate com fruto de guanandi, árvore nativa brasileira. Ficou uma delícia!
A Fazenda Maria Ervas já é bem conhecida de chefs e grandes restaurantes da cidade. Ela fornece os mais delicados brotos e mais belas flores comestíveis.
Na Feira Viva de Outono pudemos conhecer e provar ervas frescas, delicados brotos e as inúmeras flores para serem degustadas.
Tudo produzido com cuidado rigoroso – desde a adubação do solo até a seleção e manuseio dos produtos.
A cachaça faz parte do imaginário brasileiro. Jeca Tatu, personagem imortalizado por Mazzaropi, também.
A cachaça Mazzaropi ganhou esse nome para homenagear o cineasta, já que é produzida na fazenda que pertenceu a ele, no Vale do Paraíba.
Na Feira Viva você irá provar e levar para casa a cachaças curtidas em tonéis de madeiras diversas.
Gin Araparu é primeira marca de London Dry Gin da América Latina. Seu método de produção one-shot é tradicional, artesanal e 100% feito no Brasil.
Antes da destilação, são adicionadas frutas, flores e especiarias de produção local como aroeira, caju, pacová, imbiriba, limão cravo, puxuri, mexerica, zimbro, coentro, angélica, louro, canela .
A Arapuru traz versatilidade para todos os drinks feitos à base de gin tradicional.
O Paribar é um clássico da cidade de São Paulo e esteve presente no bar da Feira Viva de Outono, com criações próprias e a de nossos produtores.
Anote aí a receita do Sampa Frizz:
- 60 ml Arapuru gin
- 10 ml suco de limão
- 15 ml xarope de cambuci
- 01 fatia de cambuci fruta
- 03 gotas de orange bitter
- Club soda, o quanto baste
Modo de preparo: Misture os ingredientes em um copo alto com gelo e finalize com uma folhinha de louro fresco.
Em 15 anos de experiências práticas e resultados concretos, ele desenvolveu um processo especial e funcional de fabricação caseira, com técnicas de beneficiamento da sua produção agrícola, sem conservantes artificiais.
Dessa produção, preparam conservas de legumes, grãos, frutas, sucos, entre outros, que duram até 2 anos. Na Feira Viva de Verão, eles vão trazer tudo fresquinho e direto do sítio.
José Ferreira, ou Zé Ferreira, como é conhecido por todos, é agricultor e fundador do Sítio Agroflorestal, que tem uma agrofloresta modelo e é sinônimo de vida sustentável. Mais do que isso, é um homem da terra e, hoje, uma das principais referências do Brasil em se tratando de sistemas agroflorestais e agroecoturismo.
Em suas andanças pelo País, Zé Ferreira divide seu conhecimento com planejamento, implantação e desenvolvimento de projetos agroflorestais em palestras e workshops, além de promover vivências no Sítio.
Nesses encontros, ele demonstra que é possível a valorização e preservação das tradições agrícolas, com integração de novos saberes. E é justamente o que ele vai fazer na Feira Viva com a feitura de farinhas tropicais ao lada do chef Helena Rizzo. Não perca!
O produtor trouxe para a Feira Viva diversas conservas e produtos que cultiva no sertão de Paraty. A farinha puba do Sítio Agroflorestal São José compôs o menu da Helena Rizzo na 1º Experiência da Feira Viva .
Juntos, os parceiros de longa data compartilharam seus saberes e mostraram as perspectivas de ambos os lados – produtor e chef. Em seguida, Zé Ferreira nos deu uma entrevista. Vale a pena!
Fundada em 1893, a Fazenda Retiro está localizada no interior de São Paulo, na cidade de Bocaina.
Dedica-se à produção de macadâmia – uma das nozes mais finas do mundo, por conta de seus altos valores nutricionais e sabor irresistível.
O ciclo completo de produção é realizado dentro da fazenda, sempre preservando o solo e o meio ambiente. Do plantio ao cultivo das mudas, da seleção à colheita dos frutos.
A matéria orgânica que sobra retorna como adubo e o fruto colhido é processado na própria fazenda. Assim, garante-se um produto com o sabor, o cuidado e a tradição de mais de 100 anos da fazenda.
Os rizicultores do Vale do Paraíba trabalham com tipos especiais de arroz. Um deles, o arbóreo (para risoto), levou quinze anos de pesquisas para chegar à forma ideal, sem falar no arroz vermelho de genética indiana e o arroz preto com aroma marcante.
Os produtores cultivam, juntos, 200 hectares sem agrotóxicos e obtém níveis de produtividade entre 2,5 e 4 toneladas por hectare.
“A lógica que se reproduz é a mesma do vinho”, observa o dono da Alto do Marins, Felipe Villela, filho de um dos pioneiros das pesquisas com arroz no Brasil:
“O arroz especial entra numa fatia de mercado bem diferente do arroz branco. É gourmet, e também nutricional.”
O Neto, produtor da Alto Marins, nos apresentou suas variedades de arrozes especiais em entrevista. Confira!
Atuante no mercado desde 2012, a ‘Alto do Marins’ nasceu do ideal comum, de um grupo de visionários, da região do Vale do Paraíba, ao perceberem o potencial e a originalidade dos produtos que possuíam em mãos.
Inicialmente, apenas o arroz Preto era produzido. Hoje outras quatro variedades são comercializadas, além de dezenas em etapa de experimento e algumas já em fase de reprodução. Uma das características e prioridades da empresa é o “manejo sustentável”, que torna todo o processo de desenvolvimento dos arrozes especiais, até sua chegada à mesa do consumidor, mais saudável.
As técnicas de plantio, utilizadas pelos produtores, e todo o sistema realizado na colheita, secagem, armazenagem, beneficiamento e empacotamento são eficientes e altamente controlados. Isso permite que a empresa obtenha resultados promissores na qualidade de seus produtos, tornando a marca referência no mercado alimentício.
A padronização dos grãos e a garantia da origem tornam-se possíveis devido à centralização e produção limitada, em pequenas propriedades regionais. Outro fato que contribui para a melhor adaptação dos arrozes na região é a combinação do clima e solo, encontrados no Vale do Paraíba, que se destacam comparados a de outros locais do Brasil.
Há 14 anos o programa de pesquisa Alto do Marins é liderado por Omar Vieira Villela, que possui mais de 35 anos de experiência em rizicultura (agricultura do arroz), sendo também um dos pioneiros no desenvolvimento do arroz preto no país.
A intenção da ‘Alto do Marins’, desde seu surgimento, sempre foi de produzir variedades de arrozes especiais, com características gastronômicas únicas, tais como: distinção de aroma, cor, textura e paladares exóticos.
Além disso, a empresa se preocupa em estabelecer com seus clientes parcerias consistentes, fornecendo-lhes produtos com procedência, diretamente do campo, nascidos do requinte e conhecimento de quem vive a rizicultura como forma de arte.
Atualmente seus produtos são comercializados na forma de ‘Granel’ (em sacos de 25 kg) ou ‘Vácuo’ (em embalagens de 1 kg), com possibilidade de envio para qualquer parte do Brasil.
A Fazenda Coruputuba foi fundada em 1911, palco de momentos históricos no desenvolvimento do Vale do Paraíba.
Hoje, seu trabalho está atrelado à inovação e ao desenvolvimento socioambiental.
No ano 2000 adotou os Sistemas Agroflorestais do Guanandi. O cultivo dessa madeira nativa de lei é consorciado com culturas agrícolas selecionadas.
A Fazenda Coruputuba produz pancs e outros alimentos, por suas qualidades nutricionais, adaptativas e sua relevância histórico -cultural.
Hoje é fornecedora e parceira de importantes restaurantes em São Paulo, como o Maní, da Helena Rizzo, o D.O.M., de Alex Atala, entre outros.